Eficácia do atendimento ambulatório individualizado versus educação em grupo na promoção de hábitos alimentares saudáveis e redução do risco cardiovascular em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Célia Regina Lima
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/27840
Resumo: O presente estudo teve como objetivo comparar a eficácia do atendimento ambulatório individualizado versus um programa de educação em grupo na adoção de hábitos alimentares saudáveis para redução de fatores de risco cardiovascular em idosos. Tratou-se de um estudo analítico, do tipo longitudinal e prospectivo que será realizado no Ambulatório de Cardiologia de referência do Estado do Maranhão. O estudo foi desenvolvido no período de março a julho de 2018. Participaram da pesquisa 45 idosos de ambos os sexos, entre 60 a 80 anos, que frequentavam esse ambulatório. Os voluntários foram submetidos a atendimento nutricional individualizado (AI) ou atividades educativas em grupo (AG) num período de cinco meses. Foram recolhidas informações referentes as características demográficas, socioeconômicas e clínico-laboratoriais; ao consumo alimentar e conhecimento sobre a alimentação saudável. Os fatores de risco modificáveis estudados foram: índice de massa corporal, circunferência da cintura e do pescoço, pressão arterial, hábitos alimentares e exames laboratoriais (glicemia em jejum, hemoglobina glicosilada, colesterol total, triglicerídeos, HDL colesterol, LDL colesterol e VLDL colesterol). Para as análises foram realizados os testes t de Student e Wilcoxon. Na análise comparativa intragrupos a redução no perfil glicídico (glicemia em jejum no AI e da hemoglobina glicada no AG) mostrou diferença estatística (p=0,02). A aquisição dos conhecimentos sobre a alimentação saudável ocorreu nos dois grupos de forma significativa (p=0,01). Não houve alteração nos dados antropométricos, no perfil lipídico e na pressão arterial nos grupos ao final do estudo. Verificou-se na amostra estudada, que alguns idosos possuíam práticas alimentares inadequadas, caracterizada pelo baixo consumo de legumes e verduras e alto consumo de óleos e bebidas adoçadas, após a intervenção nutricional mesmo que não de forma significativa os pacientes apresentaram mudanças no padrão alimentar. Em relação ao consumo de doces e sobremesas o estudo mostrou diferença estatística significativa (p=0,03) no AI e redução no consumo desses alimentos no AG. Conclui-se que a intervenção educativa seja a nível individual ou em grupo, por meio de educação nutricional, constitui ferramenta que pode servir para auxiliar os idosos na tomada de decisões para adoção de práticas alimentares saudáveis e nas modificações dos padrões alimentares, que irão corroborar na prevenção de doenças cardiovasculares, na qualidade de vida e na promoção da saúde dessa população.
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