Celulite da região orbitária. Revisão de 71 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Rita
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Filipe Barros, Maria, Santos, Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4691
Resumo: Introdução: A celulite da região orbitária é uma patologia que pode associar-se a complicações potencialmente graves. Objectivo: Caracterização dos casos de celulite orbitária e periorbitária internados num Serviço de Pediatria. Métodos: Revisão casuística dos casos de celulite orbitária ou periorbitária internados no Serviço de Pediatria nos anos de 1995 a 2005. Resultados: Identificaram-se 71 casos – 65 celulites periorbitárias (92%) e seis celulites orbitárias (8%). A maioria ocorreu em crianças até os cinco anos de idade (73%) e no período do Outono/Inverno (68%). A infecção respiratória alta foi a patologia associada em 37% dos casos de celulite periorbitária e a sinusopatia em 100% dos casos de celulite orbitária. Solicitou-se tomografia computorizada em 31% dos casos. A associação de sinusopatia à celulite orbitária esteve presente em seis casos, coincidente com o grupo que apresentava sintomas e sinais clínicos que fizessem suspeitar de uma situação de maior gravidade. A maioria das crianças foi tratada com monoterapia antibiótica (83%), sendo a mais frequente o cefuroxime (39%), seguido de amoxicilina-ácido clavulânico (37%). Todos os casos evoluiram sem complicações. Conclusão: A sinusopatia foi a patologia associada em todos os casos de celulite orbitária. A tomografia computorizada tem importância na investigação diagnóstica e apresenta indicações específicas para a sua solicitação.
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