Distrofia endotelial de Fuchs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulos, Andreia Filipa Pão Mole
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/41871
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018
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spelling Distrofia endotelial de FuchsDistrofia endotelial de FuchsCórneaEndotélio corneanoCélulas endoteliaisQueratoplastia endotelialOftalmologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018Introdução: A Distrofia Endotelial de Fuchs (DEF) é a distrofia corneana mais comum, lentamente progressiva, bilateral mas usualmente assimétrica. Começa a ser clinicamente evidente na quinta ou sexta década de vida mas apenas se torna sintomática uma ou mais décadas depois. Manifesta-se pela acumulação focal de excrescências de colagénio microscópicas denominadas “guttae” na camada posterior da córnea, nomeadamente na área central ou paracentral, espessamento da membrana de Descemet (MD) e perda de células endoteliais, que em estadios avançados pode levar a edema da córnea, dor e perda da acuidade visual (AV), sendo o transplante atualmente a única terapêutica curativa. Há alguns casos descritos de DEF com correlação familiar. Esta revisão tem como objetivo abordar esta patologia, focando as diferentes abordagens terapêuticas bem como os mais recentes avanços. Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica usando para o efeito o portal PubMed e o Google Académico, selecionando-se os artigos relevantes sobre a DEF, dando particular ênfase às diferentes abordagens terapêuticas. Conclusão: São várias as técnicas cirúrgicas para o tratamento da DEF, destas a Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty (DSAEK) representa a opção terapêutica de eleição na resolução de patologias corneanas confinadas ao endotélio. A Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty (DMEK) tem sido utilizada cada vez com maior frequência estando a tornar-se o “gold standard”. Mostrou melhores resultados pós-operatórios em relação à AV corrigida, satisfação do doente e problemas relacionados com o enxerto. No entanto, o reduzido número de estudos com tempos de acompanhamento curtos e outras questões metodológicas contribuem para um grau de heterogeneidade diminuindo o poder dos resultados. Inovações tecnológicas, avanço na indústria de fármacos, novos procedimentos cirúrgicos, córneas artificiais bem como células endoteliais cultivadas in vitro serão o futuro do tratamento da DEF.Introduction: Fuchs Endothelial Dystrophy (FED) is the most common corneal dystrophy slowly progressive, bilateral but usually asymmetric. It begins to be clinically evident in the fifth or sixth decade of life, but only becomes symptomatic one or more decades later. It is manifested by the focal accumulation of microscopic collagen excrescences called "guttae" in the posterior layer of the cornea, namely in the central or paracentral area, thickening of Descemet membrane (DM) and loss of endothelial cells, which in the advanced stages can lead to corneal edema, pain and loss of visual acuity (VA), being the transplantation currently the only curative therapy. There are also some cases of FED with familial correlation. This revision aims to review this pathology, with special focus on different available treatments as well as the recent researches. Methods: A bibliographic search was done using the PubMed and Google Scholar portal, selecting the relevant articles about FED, with particular emphasis to the different therapeutic approaches. Conclusion: There are several surgical techniques for the FED treatment, of which Descemet Stripping Automated Endothelial Keratoplasty (DSAEK) that represents the therapeutic option choice in the resolution of corneal diseases confined to the endothelium. Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty (DMEK) has been used with increasing frequency and is becoming the “gold standard”. It showed better postoperative results regarding to corrected VA, patient satisfaction and graft-related issues. However, the small number of studies with short follow-up times and other methodological issues contribute to a degree of heterogeneity lessening the power of results. Technological innovations, advancement in the drugs industry, new surgical procedures, artificial corneas as well as in vitro cultured endothelial cells will be the future of FED treatment.Rodrigues, WalterRepositório da Universidade de LisboaPaulos, Andreia Filipa Pão Mole2020-02-17T16:02:24Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41871TID:202428974porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:41:31Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41871Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:03.491981Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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