Papel do Autocriticismo e da Autocompaix?o na Ocorr?ncia de Ins?nia em Estudantes Universit?rios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Isabel Cristina Coelho
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Sim?es, S?nia (Orientadora), Marques, Mariana (Co-Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/557
Resumo: At? ao momento, nenhum estudo se dedicou a explorar construtos como o autocriticismo, a autocompaix?o e a ins?nia. Este estudo tem como objetivos estudar estas associa??es em estudantes universit?rios, assim como analisar as diferen?as destas associa??es em dois momentos ? janeiro (em plena ?poca de exames) e mar?o (?poca sem exames) ?, que nos permitir? perceber se o stresse e a press?o da ?poca de exames t?m impacto no sono dos estudantes. Pretendemos, tamb?m, verificar se existem associa??es significativas com algumas vari?veis sociodemogr?ficas (idade, sexo). Em virtude das associa??es encontradas, pretendemos realizar an?lises preditivas, controlando a influ?ncia de sintomas de depress?o, ansiedade e stresse. A amostra ficou constitu?da por 268 estudantes universit?rios, dos quais 160 participaram no primeiro momento da investiga??o e 108 participaram no segundo momento com idades compreendidas entre os 19 e 54 anos (M = 26,45, DP = 7,982; M = 26,34, DP = 0,427). Os participantes preencheram um protocolo composto por um question?rio sociodemogr?fico, a Escala de Autocriticismo e Autotranquiliza??o (FSCRS), a Escala da Autocompaix?o (SELFCS), a Escala de Ativa??o Pr?-Sono (PSAS), o Question?rio de Avalia??o do Sono (QAS) e as Escalas de Ansiedade, Depress?o e Stress (DASS-21). Os resultados obtidos demonstraram que, tanto no primeiro como no segundo momento do estudo, foram os estudantes mais velhos (30 - 54 anos) que tendiam a ser mais compassivos e tolerantes consigo pr?prios, tal como menos autocr?ticos e punitivos perante situa??es dif?ceis e fracassadas. No primeiro momento, em ?poca de exames, os estudantes mais jovens (19-29 anos) foram quem mais manifestou n?veis elevados de autocriticismo e ativa??o cognitiva e som?tica antes de adormecer, bem como foram quem, em maior propor??o, pertenceu aos grupos de insones e sintomas de ins?nia, comparativamente com os mais velhos. Verificaram-se, ainda, correla??es significativas entre a ativa??o cognitiva e som?tica e a depress?o, ansiedade e stresse. Pode-se concluir, neste estudo, que em plena ?poca de exames, os estudantes mais novos s?o mais autocr?ticos e menos autocompassivos o que poder? gerar uma maior ativa??o cognitiva e som?tica antes de adormecer e, consequentemente, sintomas de ins?nia e em ins?nia propriamente dita. / At the moment, no study is dedicated to explore constructs such as self-criticism, self-compassion and insomnia. This study aims to study these associations on university students, as well as analyze the differences of these associations on two moments - January (examination period) and March (without examination period) - that will allow us to understand if stress and the pressure of the examination period have an impact on sleep of students. We also wanted to see if there are significant associations with some sociodemographic variables (age, gender). With these associations, we will perform predictive analysis, controlling for the influence of symptoms of depression, anxiety and stress. The sample was composed of 268 university students, 160 participated in the first moment of the research, and 108 participated in the second moment, aged between 19 and 54 years (M = 26,45, SD = 7,982; M = 26,34, SD = 0,427). Participants filled a protocol composed of a sociodemographic questionnaire, The Self-Criticism and Self-Reassurance Scale (FSCRS), Self-Compassion Scale (SELFCS), Pre-Activation Sleep Scale (PSAS), Sleep Evaluation Questionnaire (SAQ) and Anxiety, Depression and Stress Scales (DASS-21). The results showed that both in the first and second moment of the study are older students (30-54 years) who tend to be more compassionate and tolerant with themselves, such as less self-critical and punitive before difficult and failed situations. At first moment, in examination period, younger students (19-29 years) showed more high levels of self-criticism and cognitive and somatic activation before falling asleep, and they also were those who, in a great proportion, belonged insomnia and insomnia symptoms groups, compared with the older ones. There were also significant correlations between cognitive and somatic activation and the depression, anxiety and stress. So we can concluded from this study that in examination period, the youngest students are more-critical and less compassionate, what might lead to greater cognitive and somatic activation before sleep, and consequently to insomnia symptoms and insomnia itself.
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A amostra ficou constitu?da por 268 estudantes universit?rios, dos quais 160 participaram no primeiro momento da investiga??o e 108 participaram no segundo momento com idades compreendidas entre os 19 e 54 anos (M = 26,45, DP = 7,982; M = 26,34, DP = 0,427). Os participantes preencheram um protocolo composto por um question?rio sociodemogr?fico, a Escala de Autocriticismo e Autotranquiliza??o (FSCRS), a Escala da Autocompaix?o (SELFCS), a Escala de Ativa??o Pr?-Sono (PSAS), o Question?rio de Avalia??o do Sono (QAS) e as Escalas de Ansiedade, Depress?o e Stress (DASS-21). Os resultados obtidos demonstraram que, tanto no primeiro como no segundo momento do estudo, foram os estudantes mais velhos (30 - 54 anos) que tendiam a ser mais compassivos e tolerantes consigo pr?prios, tal como menos autocr?ticos e punitivos perante situa??es dif?ceis e fracassadas. No primeiro momento, em ?poca de exames, os estudantes mais jovens (19-29 anos) foram quem mais manifestou n?veis elevados de autocriticismo e ativa??o cognitiva e som?tica antes de adormecer, bem como foram quem, em maior propor??o, pertenceu aos grupos de insones e sintomas de ins?nia, comparativamente com os mais velhos. Verificaram-se, ainda, correla??es significativas entre a ativa??o cognitiva e som?tica e a depress?o, ansiedade e stresse. Pode-se concluir, neste estudo, que em plena ?poca de exames, os estudantes mais novos s?o mais autocr?ticos e menos autocompassivos o que poder? gerar uma maior ativa??o cognitiva e som?tica antes de adormecer e, consequentemente, sintomas de ins?nia e em ins?nia propriamente dita. / At the moment, no study is dedicated to explore constructs such as self-criticism, self-compassion and insomnia. This study aims to study these associations on university students, as well as analyze the differences of these associations on two moments - January (examination period) and March (without examination period) - that will allow us to understand if stress and the pressure of the examination period have an impact on sleep of students. We also wanted to see if there are significant associations with some sociodemographic variables (age, gender). With these associations, we will perform predictive analysis, controlling for the influence of symptoms of depression, anxiety and stress. The sample was composed of 268 university students, 160 participated in the first moment of the research, and 108 participated in the second moment, aged between 19 and 54 years (M = 26,45, SD = 7,982; M = 26,34, SD = 0,427). Participants filled a protocol composed of a sociodemographic questionnaire, The Self-Criticism and Self-Reassurance Scale (FSCRS), Self-Compassion Scale (SELFCS), Pre-Activation Sleep Scale (PSAS), Sleep Evaluation Questionnaire (SAQ) and Anxiety, Depression and Stress Scales (DASS-21). The results showed that both in the first and second moment of the study are older students (30-54 years) who tend to be more compassionate and tolerant with themselves, such as less self-critical and punitive before difficult and failed situations. At first moment, in examination period, younger students (19-29 years) showed more high levels of self-criticism and cognitive and somatic activation before falling asleep, and they also were those who, in a great proportion, belonged insomnia and insomnia symptoms groups, compared with the older ones. There were also significant correlations between cognitive and somatic activation and the depression, anxiety and stress. 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