Sintomatologia depressiva e consumo de bebidas alcoólicas em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Isabel C.
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/7499
Resumo: Este trabalho foi elaborado com vista a obtenção do grau de Mestre em Epidemiologia, sob orientação da Professora Doutora Elisabete Ramos. Investigação realizada no Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
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network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
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spelling Sintomatologia depressiva e consumo de bebidas alcoólicas em adolescentesSintomatologia despressivaAdolescênciaBebidas alcoólicasEste trabalho foi elaborado com vista a obtenção do grau de Mestre em Epidemiologia, sob orientação da Professora Doutora Elisabete Ramos. Investigação realizada no Serviço de Higiene e Epidemiologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.O álcool é a substância mais consumida pelos jovens. Dadas as consequências do seu consumo precoce, torna-se fundamental prevenir o seu uso na adolescência. Para tal, é necessário conhecer os factores de risco e de protecção do uso de álcool em idades precoces. Objectivos: Avaliar as características associadas ao uso de bebidas alcoólicas em adolescentes de 13 anos; avaliar a associação entre a sintomatologia depressiva e o uso de bebidas alcoólicas em adolescentes de 13 anos e determinar em que medida a sintomatologia depressiva aos 13 anos se associa ao uso bebidas alcoólicas aos 17 anos. Métodos: Estudo de base populacional, em cuja avaliação inicial participaram 1014 raparigas e 921 rapazes nascidos em 1990 que no ano lectivo 2003/2004 estavam inscritos nas escolas públicas e privadas do Porto. Na segunda fase, ano lectivo 2007/2008, foram avaliadas 818 raparigas e 731 rapazes, correspondendo a 80,1% dos elegíveis. O adolescente e seu responsável preencheram um questionário em casa, sobre informações sociodemográficas. Na escola, o adolescente completou outro questionário, essencialmente sobre o uso de bebidas alcoólicas e sintomatologia depressiva. Foi usado o teste de Qui-quadrado para variáveis categóricas e os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para variáveis contínuas. As estimativas de risco e respectivos intervalos de confiança a 95% foram calculados por regressão linear múltipla e regressão multinominal. Resultados: Dos 13 aos 17 anos a prevalência dos que nunca experimentaram álcool diminuiu de 46,8% (raparigas: 45,3%; rapazes: 48,5%) para 16,6% (raparigas: 17,1%; rapazes: 16,0%). Aos 13 anos, após ajuste, a proporção dos que experimentam bebidas alcoólicas é maior para escolaridade parental mais elevada (raparigas: OR=1,76; IC95% [1,11-2,78] rapazes: OR=1,92; IC95% [1,14-3,25]), nos fumadores (raparigas: OR=2,44; IC95% [1,62-3,66] rapazes: OR=2,46; IC95% [1,43-4,73]), se os amigos bebem (raparigas: OR=2,50; IC95% [1,77-3,53] rapazes: OR=3,18; IC95% [2,15-4,66]), se coabitar com bebedores (apenas nos rapazes: OR=1,79; IC95% [1,16-2,77]); a proporção dos que bebem é maior nos fumadores (raparigas: OR=6,86; IC95% [3,09-15,20] rapazes: OR=5,89; IC95% [2,67-13,01]), se os amigos bebem (raparigas: OR=6,42; IC95% [2,70-15,22] rapazes: OR=7,32; IC95% [3,48-15,43]) e se coabitar com bebedores (apenas nos rapazes: OR=5,06; IC95% [1,45-17,62]). Aos 13 anos a pontuação no BDI-II é superior nas raparigas, nos fumadores e com história de depressão parental e inferior nos que praticam desporto. Aos 17 anos, após ajuste, a proporção dos que bebem é maior nos fumadores (raparigas: OR=2,64; IC95% [1,58-4,40] rapazes: OR=4,08; IC95% [1,91-8,71]) e se os amigos bebem (raparigas: OR=1,77; IC95% [1,08-2,91] rapazes: OR=2,36; IC95% [1,38-4,03]). Pontuações no BDI-II≥13 aos 13 anos não aumentam o risco de beber aos 17 anos (raparigas: OR=1,09; IC95% [0,63-1,88] rapazes: OR=0,67; IC95% [0,28-1,59]). Conclusões: Fumar e ter amigos que bebem são características associadas ao uso de álcool aos 13 e aos 17 anos. Aos 13 anos a sintomatologia depressiva não se associa ao uso de bebidas alcoólicas. E ter sintomatologia depressiva aos 13 anos não aumenta o risco de experimentar ou beber álcool aos 17 anos.Universidade do Porto Faculdade de MedicinaBiblioteca Digital do IPBPinto, Isabel C.2012-09-12T08:37:47Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/7499porPinto, Isabel C. ( 2010). Sintomatologia depressiva e consumo de bebidas alcoólicas em adolescentes. Porto: Faculdade de Medicina – Universidade do Porto. Tese de Mestrado em Epidemiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T12:08:01ZPortal AgregadorONG
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