INTOXICAÇÕES VOLUNTÁRIAS NA ADOLESCÊNCIA – CASUÍSTICA DE 10 ANOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Joana
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Ferreira, Jorge, Carvalho, Joana, Ferreira, Nilza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v24.i0.9425
Resumo: Introdução: A adolescência é uma fase complexa do desenvolvimento, caracterizada entre outros, por uma procura de novas experiências, tornando os adolescentes particularmente vulneráveis ao abuso de substâncias. Objetivos e métodos: Caracterizar as intoxicações voluntárias em adolescentes internados no serviço de Pediatria (sala de observações do Serviço de Urgência) do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – Unidade de Vila Real e sua evolução ao longo dos anos. Para tal procedeu-se à análise retrospetiva dos processos clínicos dos adolescentes (10-17 anos) cujo diagnóstico de admissão foi o de intoxicação voluntária, no período compreendido entre 2005-2014. Resultados: Registaram-se 155 admissões, 48% do sexo masculino, com idade média de 14,88 anos. Registou-se um aumento gradual do número de casos/anos até 2009, mantendo-se estável a partir dessa altura. A maioria das intoxicações ocorreram à tarde (50%). As substâncias consumidas incluíram álcool em 51% e fármacos em 35.5% dos casos. O motivo mais frequente de consumo foi o social (58%), seguido de problemas familiares/afetivos (40%). Foram orientados para a consulta ex-nenhum óbito. Conclusões: O álcool surge como principal substância de abuso na nossa população. À semelhança do encontrado por outros autores, a alta percentagem de admissões que referem problemas familiares/afetivos como motivo de consumo deve levar-nos a não negligenciar o seu acompanhamento posterior, uma vez que a intoxicação pode ser a ponta do iceberg de uma situação psicossocial complexa.
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