Gestão de Fatores de Riscos Psicossociais numa Unidade de Saúde Mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Tânia Daniela Loureiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11110/2570
Resumo: O estudo das relações entre o trabalho, as condições sob as quais ele se desenvolve e o impacto do trabalho na saúde dos colaboradores, constituem um desafio de análise e uma necessidade de intervenção. A pandemia de COVID-19 é um dos maiores desafios que as sociedades e as empresas alguma vez enfrentaram. Só será possível superar este desafio se trabalharmos em conjunto para travar a propagação desta doença e proporcionarmos um ambiente de trabalho seguro e saudável. As instituições de saúde foram umas das mais afetadas pela pandemia, pela necessidade de se reorganizarem de forma a manter em segurança e saudáveis os seus colaboradores bem como os utentes. Os objetivos deste trabalho são a identificação de fatores psicossociais nos profissionais, com e sem funções relacionadas à prestação de cuidados de saúde, a trabalhar numa unidade de saúde mental na zona Norte de Portugal, e a identificação dos grupos de colaboradores mais suscetíveis aos fatores de riscos psicossociais, caraterizando-os quanto às suas caraterísticas sociodemográficas e socioprofissionais. Os fatores psicossociais foram analisados utilizando a versão II do Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ). A amostra é composta por 67 questionários, dos quais 50,75% são do sexo feminino, com média de idades 41 anos, 74,63% pertencem aos grupos profissionais de técnicos de saúde e pessoal operacional e 68,66% trabalham por turno. A avaliação por tercis evidenciou a existência de fatores de riscos psicossociais nomeadamente exigências cognitivas e emocionais. Nas exigências emocionais, os colaboradores que apresentam mais risco para a saúde são os que têm idade entre os 31 e os 40 anos, os técnicos de saúde e os colaboradores com 6 a 15 anos de antiguidade. Nas exigências cognitivas, o grupo dos dirigentes e chefias e dos técnicos de saúde são os que apresentam mais risco para a saúde.
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