“Deixei o desenho enterrado” ou como ressuscitar o grafismo enquanto metodologia antropológica: um caso prático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, I. B.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/14649
Resumo: O desenho em processos de investigação tem permanecido, na contemporaneidade, numa aparente posição de menor relevância em contraposto a outras metodologias visuais de recolha de dados etnográficos. Este ensaio autorreflexivo – e de certo modo autobiográfico – procura entrelaçar a experiência vivida em contexto artístico e académico com as potencialidades do desenho na vertente da observação antropológica. A partir de um exercício de captação gráfica de um mercado municipal, procurarei discutir em torno de questões metodológicas e éticas prementes na prática antropológica, e do perigo potencial destas serem “mascaradas” através de um ensejo voyeurístico de recolha incessante de imagens. Assumidamente um artigo que sumariza um processo muito pessoal entre a antropologia e a arte – pleno de erros, incertezas, desvios e correções ao longo do caminho – este texto é simultaneamente uma tentativa de evidenciar as possibilidades múltiplas do desenho etnográfico enquanto metodologia de recolha de dados e de observação do mundo.
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