Polimedicação no idoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Pedro Alexandre Fernandes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/30681
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Geriatria), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
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spelling Polimedicação no idosoPolimedicaçãoidosoprescrição inapropriadareacções farmacológicas adversasrevisão da medicaçãocritérios STOPP/STARTcritérios de BeersTrabalho final de mestrado integrado em Medicina (Geriatria), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.A polimedicação, também conhecida por polifarmácia, é um importante problema de saúde pública que afecta os idosos, a população com idade superior a 65 anos. De facto, apesar de por vezes ser necessário a utilização de diversos fármacos para o controlo óptimo das patologias destes, frequentemente ocorre prescrição de medicação desnecessária ou inapropriada, com risco superior ao benefício. Na verdade, esta população é mais susceptível aos efeitos adversos e interacções farmacológicas desta que os indivíduos mais jovens, devido às alterações fisiológicas inerentes ao envelhecimento e às múltiplas co-morbilidades que estes geralmente apresentam, o que torna a polimedicação uma importante causa de morbilidade e mortalidade nesta faixa etária. Deste modo, embora esta possa ser definida como o uso de vários fármacos no mesmo indivíduo, é mais apropriada a utilização da definição que a considera como a utilização de pelo menos um fármaco não indicado. Contudo, trata-se de uma problemática difícil de lidar, devido à existência de múltiplos factores contributivos, dentre os quais se destacam a especialização médica, que leva à existência de múltiplos médicos prescritores para o mesmo doente, necessidade de uso de múltiplos fármacos para a mesma doença e falhas na comunicação. Ainda assim, têm sido desenvolvidas várias estratégias para tentar detectar e minimizar este problema, como a revisão do regime medicamentoso e os critérios de Beers e STOPP/START (Screening Tool of Older People’s potentially inappropriate Prescriptions / Screening Tool to Alert doctors to Right Treatment) que mostraram ser eficazes na melhoria da adequação da prescrição do idoso. Contudo, a evidência actual ainda não permite afirmar que a sua utilização por rotina leve a resultados clínicos benéficos, sendo necessários mais estudos. Assim, este artigo revê a literatura mais actual acerca da temática da polimedicação no idoso, fornecendo uma visão geral sobre a epidemiologia, factores associados, consequências e possíveis formas de lidar com esta. Além disso, apresenta os procedimentos a ter em conta para realizar correctamente a revisão da medicação do idoso e considerações acerca dos critérios de Beers e STOPP/START, os mais utilizados actualmente. Por fim, aborda alguns aspectos sobre a versão 2 dos critérios STOPP/START, publicada em 2014, e alguns dados epidemiológicos sobre a polimedicação nos idosos portugueses, que mostraram ser semelhantes aos obtidos noutros países.Polymedication, also known as polypharmacy, is an important public health problem that affects the elderly, people aged over 65 years. Although the use of multiple medications for optimal management of their diseases is sometimes necessary, prescription of unnecessary or inappropriate medications, with more risk than benefit, is frequent. Furthermore, the elderly are more prone to adverse effects and drug interactions than younger individuals, due to physiological changes related to aging and the multiple co-morbidities they usually have, making polypharmacy an important cause of morbidity and mortality in this age group. So, although polymedication can be defined as the use of multiple drugs in the same individual, it’s more appropriate the use of the definition that considers it as the use of at least one drug that is not clinically indicated. Yet, it’s a difficult issue to deal with, mainly because there are multiple contributing factors, like specialization across medicine, which leads to multiple prescribers for the same individual, the need to use more than one drug for the same pathology and communication failures. Still, several strategies have been developed to detect and minimize this problem, such as medication review and the Beers and STOPP/START (Screening Tool of Older People’s potentially inappropriate Prescriptions / Screening Tool to Alert doctors to Right Treatment) criteria which have been shown to be effective in improving prescribing appropriateness in the elderly. However, actual evidence proving the beneficial clinical outcomes of its routine use is scarce, so further studies are needed. Thus, this article reviews the most current evidence about polypharmacy in the elderly, giving an overview on epidemiology, associated factors, consequences and possible ways to deal with this problem. In addition, it provides the most important steps in correctly performing a medication review of an elderly patient and some considerations about the Beers and STOPP/START criteria, the most used nowadays. Finally, it discusses some aspects of version 2 of the STOPP/START criteria, published in 2014, and some epidemiological data on polypharmacy in the Portuguese elderly population, which have been shown to be similar to those obtained in other countries2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/30681http://hdl.handle.net/10316/30681TID:201631407porVieira, Pedro Alexandre Fernandesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/30681Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:36.533076Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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