Escrever para aprender história: um estudo no 7º ano de escolaridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Graça, Maria do Céu Rodrigues de Bastos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/10022
Resumo: Enquadrado no campo da Didática da Escrita, e assumindo a escrita numa perspetiva epistémica, multidisciplinar e processual, o presente trabalho parte do pressuposto de que tal abordagem proporciona quer o desenvolvimento da competência escritural dos alunos quer mais e melhor (produção e apropriação de) conhecimento(s) das matérias escolares. Na disciplina, especificamente, de História, numa turma de 7.º ano de escolaridade, e recorrendo a uma sequência didática «inovadora» – por considerarmos esta metodologia indutora de um verdadeiro compromisso de trabalho com a linguagem escrita –, desenvolvemos um projeto de investigação que compreende uma fase (mais) diagnóstica e outra (mais) formativa. Na primeira fase, os dados recolhidos permitiram-nos não só constatar que a escrita, na aula de História, assentava numa conceção tradicional de ensino (aprendizagem) como também conhecer a adesão dos alunos a essas mesmas atividades. Por sua vez, na segunda fase, recolhemos dados que nos possibilitaram confirmar a construção de conhecimento realizada pelos alunos e avaliar a própria qualidade dos textos elaborados. O trabalho de pesquisa teve por base textos produzidos por dois grupos de alunos: i) grupo em que foi aplicada a sequência didática «inovadora» (grupo de estudo) e ii) grupo de contraste. Comparámos textos destes dois grupos: os do primeiro grupo, produzidos no âmbito da realização da sequência didática «inovadora»; os do segundo grupo, escritos, na aula de História, conforme prática usual. Estudámos ainda textos dos alunos do grupo em estudo, escritos previamente à realização da sequência didática «inovadora». Tal investigação permitiu-nos compreender o grau de adesão dos alunos do grupo em estudo em relação às atividades de escrita tanto em contexto de lecionação tradicional como em contexto «inovador». As respostas (encontradas) a estas perguntas permitem-nos compreender melhor a efetiva importância de um ensino sistemático, processual e explícito da escrita, nas (restantes) disciplinas escolares, ao longo de (toda) a escolaridade, concretamente, através do ensino-aprendizagem dos géneros de texto que lhes são próprios.
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