O ecrã como contraponto em Branca de Neve e Shirin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Maria Fátima
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.24/492
Resumo: Aquando do aparecimento do cinema sonoro, vários cineastas resistiram durante algum tempo até passarem a integrar o som nos seus filmes. Percebendo que o som podia ir mais longe do que simplesmente reproduzir uma conversa ou uma cantiga, escreveram textos sobre as implicações do sonoro, tais como «Contraponto orquestral», manifesto de Pudovkin, Eisenstein, Alexandrov, 1928, entre outros.No tempo do “cinema surdo” (Chion), a imagem era hegemónica, o som da orquestra ou do pianista ao vivo, tinha um estatuto subserviente, o de acompanhamento das imagens que os espetadores viam no ecrã. No século XXI, alguns realizadores convidam os espetadores a novas experiências sensoriais, novas formas de receção do filme, centradas no som. Branca de Neve de João César Monteiro e Shirin de Abbas Kiarostami são dois dos filmes que escolhemos analisar pelo seu caráter experimental e de abertura de novas pistas à narrativa fílmica, por o ecrã funcionar como contraponto do som e por as palavras ditas que escutamos serem retiradas de textos da tradição literária.
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