Um contributo do design para a terapia da fala: o projeto Quem muito fala, muito acerta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/31774 |
Resumo: | As perturbações do desenvolvimento da linguagem apresentam um elevado risco de comprometimento da aprendizagem, podendo prejudicar a inserção social das crianças. Destacam-se, do amplo espectro de perturbações, as dificuldades pragmáticas – que se traduzem, por exemplo na dificuldade em compreender enunciados que impliquem uma interpretação que transcenda a literalidade. Partindo de um enquadramento sobre a patologia, com vista a compreender melhor como se desenvolvem as capacidades comunicativas no ser humano procurou-se desenvolver uma abordagem capaz de responder às lacunas sentidas pelos terapeutas da fala, das quais se destacam a falta de programas para a intervenção em competências pragmáticas desenvolvidos em português. Consequentemente, existe um vasto leque de materiais amadores onde os recursos visuais ficam, frequentemente, aquém das suas potencialidades. Emerge, desta condição, a possibilidade de explorar os contributos do Design para a Terapia da Fala, percebendo como é que através deste podemos melhorar a intervenção com crianças que revelam um desenvolvimento atípico ao nível da pragmática. Esta dissertação, de base projetual, por se destinar a um público infantil serve-se da ilustração como recurso primordial ao projeto, atribuindo aos diferentes componentes do programa um carácter lúdico-didático que se acredita essencial não só para decifrar de forma clara o que o texto por si só não esclarece, como para motivar as crianças e tornar o momento de intervenção menos pesado e entediante. Assumimos que, quando se projeta para um determinado público, o designer deverá atender às suas singularidades: idade, desenvolvimento cognitivo, literacia, condição social, entre outras. Entendida normalmente como um registo autoral, a ilustração enquanto recurso de suporte à terapia da fala considera, antes de mais, o utilizador. |
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