Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nandundulã Sachilombo, Maria Madalena
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Costa, Maurício, Kuatelela Cassinela, Edson, Manuel Sacomboio, Euclides Nenga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.534
Resumo: Introdução: Evidências do plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário de Angola (2012-2025) referem que a cobertura da consulta de vigilância pré-natal Nacional está em 69%, o que evidencia a baixa cobertura deste serviço, facto que influenciou a entidade estatal a estabelecer a meta de aumentar para 90% esta cobertura no período entre 2012-2025. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam a não adesão das grávidas à consulta de vigilância pré-natal. Materiais e Método: Estudo, analítico, transversal retrospetivo com abordagem quantitativa em 81 puérperas atendidas num centro de materno-infantil da província do Huambo. Resultados: das 81 puérperas estudadas, a maioria tinha idade entre 21-30 anos (49,3%), casadas (58.0%), residente em zonas urbana (51,8%), domésticas (27,1%), com renda familiar <50.000 (79%), multigestas (79.1%), não planeou a gravidez (71.6%), não tiveram complicações durante a gravidez (55.5%) e recebiam apoio familiar (58,0%). Constatou-se que as variáveis sociodemográficas como escolaridade; condição económicas como o local de residência e a renda familiar; pessoais como complicações na gravidez e apoio familiar tiveram relação estatisticamente significativa com a adesão às consultas (P<0,05), enquanto que as variáveis sociodemográficas como faixa etária e estado civil; económicas como a ocupação e pessoais como o número de gestação e o planeamento na gravidez, não mostraram associação estatisticamente significativa com a adesão às consultas pré-natais (P>0,05). Conclusão: Os fatores associados à baixa adesão às consultas precisam ser trabalhados e exploradas pelo ministério da saúde e pelas equipas multidisciplinares para melhorar assistência materno-infantil em Angola.
id RCAP_5252dade05d42f40d7a5caaf190f1384
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/534
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natalFatorespré-nataladesãopuerpérioIntrodução: Evidências do plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário de Angola (2012-2025) referem que a cobertura da consulta de vigilância pré-natal Nacional está em 69%, o que evidencia a baixa cobertura deste serviço, facto que influenciou a entidade estatal a estabelecer a meta de aumentar para 90% esta cobertura no período entre 2012-2025. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam a não adesão das grávidas à consulta de vigilância pré-natal. Materiais e Método: Estudo, analítico, transversal retrospetivo com abordagem quantitativa em 81 puérperas atendidas num centro de materno-infantil da província do Huambo. Resultados: das 81 puérperas estudadas, a maioria tinha idade entre 21-30 anos (49,3%), casadas (58.0%), residente em zonas urbana (51,8%), domésticas (27,1%), com renda familiar <50.000 (79%), multigestas (79.1%), não planeou a gravidez (71.6%), não tiveram complicações durante a gravidez (55.5%) e recebiam apoio familiar (58,0%). Constatou-se que as variáveis sociodemográficas como escolaridade; condição económicas como o local de residência e a renda familiar; pessoais como complicações na gravidez e apoio familiar tiveram relação estatisticamente significativa com a adesão às consultas (P<0,05), enquanto que as variáveis sociodemográficas como faixa etária e estado civil; económicas como a ocupação e pessoais como o número de gestação e o planeamento na gravidez, não mostraram associação estatisticamente significativa com a adesão às consultas pré-natais (P>0,05). Conclusão: Os fatores associados à baixa adesão às consultas precisam ser trabalhados e exploradas pelo ministério da saúde e pelas equipas multidisciplinares para melhorar assistência materno-infantil em Angola.Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia2023-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.534https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.534RevSALUS - International Scientific Journal of the Academic Network of Health Sciences of Lusophone; Vol. 5 No. Sup (2023): Special Issue of RevSALUS - International Scientific Journal of RACS; 26RevSALUS - Revista Científica da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 Núm. Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 26RevSALUS - Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 N.º Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 262184-836X2184-486010.51126/revsalus.v5iSupreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/534https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/534/361Nandundulã Sachilombo, Maria Madalenada Costa, MaurícioKuatelela Cassinela, EdsonManuel Sacomboio, Euclides Nengainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-12T09:52:28Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/534Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:02:17.158147Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
title Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
spellingShingle Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
Nandundulã Sachilombo, Maria Madalena
Fatores
pré-natal
adesão
puerpério
title_short Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
title_full Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
title_fullStr Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
title_full_unstemmed Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
title_sort Fatores que influenciam a não adesão das mulheres grávidas à consulta de vigilância pré-natal
author Nandundulã Sachilombo, Maria Madalena
author_facet Nandundulã Sachilombo, Maria Madalena
da Costa, Maurício
Kuatelela Cassinela, Edson
Manuel Sacomboio, Euclides Nenga
author_role author
author2 da Costa, Maurício
Kuatelela Cassinela, Edson
Manuel Sacomboio, Euclides Nenga
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nandundulã Sachilombo, Maria Madalena
da Costa, Maurício
Kuatelela Cassinela, Edson
Manuel Sacomboio, Euclides Nenga
dc.subject.por.fl_str_mv Fatores
pré-natal
adesão
puerpério
topic Fatores
pré-natal
adesão
puerpério
description Introdução: Evidências do plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário de Angola (2012-2025) referem que a cobertura da consulta de vigilância pré-natal Nacional está em 69%, o que evidencia a baixa cobertura deste serviço, facto que influenciou a entidade estatal a estabelecer a meta de aumentar para 90% esta cobertura no período entre 2012-2025. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam a não adesão das grávidas à consulta de vigilância pré-natal. Materiais e Método: Estudo, analítico, transversal retrospetivo com abordagem quantitativa em 81 puérperas atendidas num centro de materno-infantil da província do Huambo. Resultados: das 81 puérperas estudadas, a maioria tinha idade entre 21-30 anos (49,3%), casadas (58.0%), residente em zonas urbana (51,8%), domésticas (27,1%), com renda familiar <50.000 (79%), multigestas (79.1%), não planeou a gravidez (71.6%), não tiveram complicações durante a gravidez (55.5%) e recebiam apoio familiar (58,0%). Constatou-se que as variáveis sociodemográficas como escolaridade; condição económicas como o local de residência e a renda familiar; pessoais como complicações na gravidez e apoio familiar tiveram relação estatisticamente significativa com a adesão às consultas (P<0,05), enquanto que as variáveis sociodemográficas como faixa etária e estado civil; económicas como a ocupação e pessoais como o número de gestação e o planeamento na gravidez, não mostraram associação estatisticamente significativa com a adesão às consultas pré-natais (P>0,05). Conclusão: Os fatores associados à baixa adesão às consultas precisam ser trabalhados e exploradas pelo ministério da saúde e pelas equipas multidisciplinares para melhorar assistência materno-infantil em Angola.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-06-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.534
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.534
url https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.534
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/534
https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/534/361
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia
publisher.none.fl_str_mv Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia
dc.source.none.fl_str_mv RevSALUS - International Scientific Journal of the Academic Network of Health Sciences of Lusophone; Vol. 5 No. Sup (2023): Special Issue of RevSALUS - International Scientific Journal of RACS; 26
RevSALUS - Revista Científica da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 Núm. Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 26
RevSALUS - Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 N.º Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 26
2184-836X
2184-4860
10.51126/revsalus.v5iSup
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131689315729408