Fotodegradação do glifosato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Lídia Maria dos Santos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/3875
Resumo: Esta tese descreve a investigação realizada no âmbito da fotodegradação do herbicida glifosato. Foram realizadas experiências de fotodegradação do glifosato com óxido de titânio e estudados os factores que a influenciam, nomeadamente a concentração do óxido de titânio, o pH e a influência da presença ou ausência de oxigénio. Também foram realizadas experiências de fotodegradação do glifosato com óxido de titânio na presença de substâncias húmicas, tendo-se testado o efeito de diferentes concentrações das diferentes fracções de substâncias húmicas (ácidos húmicos, ácidos fúlvicos e fracção XAD-4). Pelas experiências efectuadas verificou-se que há uma influência da concentração de óxido de titânio na fotodegradação do glifosato, onde a concentração óptima de degradação é a 6 g/L, com uma percentagem de degradação de cerca de 45%, passado uma hora de irradiação. Quando se realizou o estudo do efeito do pH na degradação, verificou-se que a 6 < pH < 9 ocorre a degradação mínima. De seguida realizou-se a cinética a pH = 3,5, onde se conseguiu uma degradação de 95%, num intervalo de quatro horas. Quando se procedeu à fotodegradação do glifosato em soluções saturadas de oxigénio, constatou-se um aumento significativo na degradação (de 44% de degradação sem oxigénio para 54% de degradação com saturação de oxigénio, ao fim de uma hora de irradiação). A cinética da fotodegradação do glifosato em soluções saturadas de oxigénio e a sem acerto de pH mostrou que passadas três horas de irradiação se conseguiu a degradação total do glifosato. Ao realizar a cinética em soluções saturadas com oxigénio e a pH=3,5, observou-se uma degradação total passadas duas horas de irradiação. A adição de substâncias húmicas ao meio reaccional revelou um aumento considerável da degradação. Nestas condições conseguiu-se uma degradação de cerca de 78%, ao fim de uma hora de irradiação, enquanto em média sem substâncias húmicas no sistema é de cerca de 45%. O comportamento das diferentes fracções húmicas foi semelhante, ocorrendo para todas elas um máximo de fotodegradação a 1 mg/L e a partir dessa concentração, uma diminuição da degradação.
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