Género e mobilidades: números e tendências da imigração feminina em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/3682 |
Resumo: | A modernização das sociedades contemporâneas atenuou algumas características da desigualdade de género através da entrada da mulher no mercado de trabalho e no acesso a esferas de acção exclusivamente masculinas, mas a maior capacitação social da mulher, e mesmo a sua participação política e em processos decisórios, não deve camuflar a persistência de dinâmicas discriminatórias, em particular quando articuladas com dinâmicas de classe e de etnicização das identidades sociais. Em muitos casos o serviço doméstico remunerado e as condições em que é desempenhado, por trabalhadoras imigrantes, é o resultado de políticas migratórias restritivas e indiferentes ao quotidiano desprotegido deste grupo profissional. Este artigo pretende reflectir sobre os processos através dos quais, globalmente e em Portugal, se tem reproduzido uma tendência de concentração da mão-de-obra feminina migrante nesse sector particular conduzindo a uma incorporação segmentada e à formação de nichos ocupacionais, seja motivada por via da estrutura de oportunidades no contexto de recepção, seja determinada pelas próprias redes sociais das quais estas imigrantes fazem parte. |
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