Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, P
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Atalaia, G, Bragança, N
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.10/1534
Resumo: Introdução: A síntese de albumina depende de vários factores e o seu valor sérico tem sido considerado útil para a identificação de doentes com elevado risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Objectivo: Avaliar a relação entre o valor de albumina sérica na admissão e o risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Material e Métodos: Estudámos 200 doentes do nosso serviço e agrupamo-los de acordo com os tercis da distribuição de albumina (T1:<2,8 g/dL; T2: 2,8-3,5 g/dL; T3:>3,5 g/dL), à data da admissão. Analisámos a relação do valor de albumi- na com a idade, grau de dependência dos doentes, dias de internamento e ocorrência de óbitos. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em SPSS ® - v19.0. Resultados: Determinou-se que 92 doentes (46%) apresentavam um valor de albumina < 2,8 g/dL. Os doentes mais idosos e os mais dependentes apresentavam valores de albumina mais baixos (p<0,001). Utilizando o teste ANOVA, verificou-se que os doentes que apresentavam valores de albumina mais baixos, permaneceram mais tempo internados (p=0,02). Aplicando o teste Qui-quadrado para tendência linear, verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre o valor de albumina na admissão hospitalar e a ocorrência de óbitos (p=0.001). Discussão: Embora os resultados sejam estatisticamente significativos, não é possível afirmar que os valores baixos de albumina contribuam, por si só, para estes resultados ou se são apenas um marcador para outros factores de risco. Conclusão: Neste estudo, verificou-se que baixos valores de albumina, na admissão hospitalar, se associam a internamentos mais prolongados e a maior risco de mortalidade.
id RCAP_56ed2e329da29184697d79a26f93038f
oai_identifier_str oai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/1534
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalarAlbumin as a predictor of hospital morbidity and mortalityAlbumina séricaMorbilidadeMortalidadeIntrodução: A síntese de albumina depende de vários factores e o seu valor sérico tem sido considerado útil para a identificação de doentes com elevado risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Objectivo: Avaliar a relação entre o valor de albumina sérica na admissão e o risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Material e Métodos: Estudámos 200 doentes do nosso serviço e agrupamo-los de acordo com os tercis da distribuição de albumina (T1:<2,8 g/dL; T2: 2,8-3,5 g/dL; T3:>3,5 g/dL), à data da admissão. Analisámos a relação do valor de albumi- na com a idade, grau de dependência dos doentes, dias de internamento e ocorrência de óbitos. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em SPSS ® - v19.0. Resultados: Determinou-se que 92 doentes (46%) apresentavam um valor de albumina < 2,8 g/dL. Os doentes mais idosos e os mais dependentes apresentavam valores de albumina mais baixos (p<0,001). Utilizando o teste ANOVA, verificou-se que os doentes que apresentavam valores de albumina mais baixos, permaneceram mais tempo internados (p=0,02). Aplicando o teste Qui-quadrado para tendência linear, verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre o valor de albumina na admissão hospitalar e a ocorrência de óbitos (p=0.001). Discussão: Embora os resultados sejam estatisticamente significativos, não é possível afirmar que os valores baixos de albumina contribuam, por si só, para estes resultados ou se são apenas um marcador para outros factores de risco. Conclusão: Neste estudo, verificou-se que baixos valores de albumina, na admissão hospitalar, se associam a internamentos mais prolongados e a maior risco de mortalidade.Sociedade Portuguesa de Medicina InternaRepositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaVasconcelos, PAtalaia, GBragança, N2015-10-12T13:42:04Z2015-01-01T00:00:00Z2015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/1534porMed Interna. 2015 Abr-Jun; 22(2): 71-740872-671Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:52:17Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/1534Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:52:37.314213Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
Albumin as a predictor of hospital morbidity and mortality
title Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
spellingShingle Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
Vasconcelos, P
Albumina sérica
Morbilidade
Mortalidade
title_short Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
title_full Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
title_fullStr Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
title_full_unstemmed Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
title_sort Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalar
author Vasconcelos, P
author_facet Vasconcelos, P
Atalaia, G
Bragança, N
author_role author
author2 Atalaia, G
Bragança, N
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca
dc.contributor.author.fl_str_mv Vasconcelos, P
Atalaia, G
Bragança, N
dc.subject.por.fl_str_mv Albumina sérica
Morbilidade
Mortalidade
topic Albumina sérica
Morbilidade
Mortalidade
description Introdução: A síntese de albumina depende de vários factores e o seu valor sérico tem sido considerado útil para a identificação de doentes com elevado risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Objectivo: Avaliar a relação entre o valor de albumina sérica na admissão e o risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Material e Métodos: Estudámos 200 doentes do nosso serviço e agrupamo-los de acordo com os tercis da distribuição de albumina (T1:<2,8 g/dL; T2: 2,8-3,5 g/dL; T3:>3,5 g/dL), à data da admissão. Analisámos a relação do valor de albumi- na com a idade, grau de dependência dos doentes, dias de internamento e ocorrência de óbitos. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em SPSS ® - v19.0. Resultados: Determinou-se que 92 doentes (46%) apresentavam um valor de albumina < 2,8 g/dL. Os doentes mais idosos e os mais dependentes apresentavam valores de albumina mais baixos (p<0,001). Utilizando o teste ANOVA, verificou-se que os doentes que apresentavam valores de albumina mais baixos, permaneceram mais tempo internados (p=0,02). Aplicando o teste Qui-quadrado para tendência linear, verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre o valor de albumina na admissão hospitalar e a ocorrência de óbitos (p=0.001). Discussão: Embora os resultados sejam estatisticamente significativos, não é possível afirmar que os valores baixos de albumina contribuam, por si só, para estes resultados ou se são apenas um marcador para outros factores de risco. Conclusão: Neste estudo, verificou-se que baixos valores de albumina, na admissão hospitalar, se associam a internamentos mais prolongados e a maior risco de mortalidade.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-10-12T13:42:04Z
2015-01-01T00:00:00Z
2015-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.10/1534
url http://hdl.handle.net/10400.10/1534
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Med Interna. 2015 Abr-Jun; 22(2): 71-74
0872-671X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130392407572480