Perseguir ou reconhecer? Abolicionismo, autodeterminação e reconhecimento de direitos para o trabalho sexual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/28447 |
Resumo: | Sexo em troca de dinheiro é um tema fraturante na política sexual. Não sendo novo, o confronto divide os partidos políticos e o movimento feminista. No abolicionismo, a criminalização da procura é cada vez mais reclamada, acentuando-se assim a oposição a uma solução política assente na autodeterminação e no reconhecimento de direitos para quem vive do comércio do sexo. Começando por situar a prostituição em termos teóricos e políticos, os autores analisam as transformações recentes no campo abolicionista e suas consequências para as mulheres, homens e pessoas trans que prestam serviços sexuais. Como alternativa, sugerem a descriminalização e o reconhecimento laboral da prostituição e de todas as outras práticas sexuais de carácter mercantil como a melhor solução para, no contexto social e político existente, reduzir a estigmatização e a marginalização a que estão sujeitos os indivíduos que prestam serviços sexuais. |
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