Bem-estar subjetivo em jovens institucionalizados e não institucionalizados: a influência do capital psicológico positivo, da autoestima e do suporte social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Couceiro, Maria Inês Rodrigues Cardoso
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/7151
Resumo: A investigação no campo da Psicologia Positiva tem dedicado esforços na identificação de variáveis psicológicas que facilitam um desenvolvimento humano saudável e potenciam o Bemestar. Assim, este estudo visa explorar o papel do Capital Psicológico Positivo (otimismo, resiliência, esperança e autoeficácia), da Autoestima e do Suporte Social como preditores do Bem-estar Subjetivo em adolescentes e, adicionalmente, comparar se a condição de institucionalização e não institucionalização dos jovens (em lares de acolhimento) tem impacto nas variáveis em estudo. A amostra é constituída por 438 participantes, com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos, dos quais 50% são do sexo masculino. O questionário de autorrelato é composto pelas escalas: Satisfaction With Life Scale (Diener et al, 1985); Scale of Positive and Negative Experience (Diener et al, 2010); Psychological Capital Questionnaire (Luthans et al, 2007); Rosenberg Self-Esteem Scale (Azevedo & Faria, 2004); e Escala de Satisfação com o Suporte Social (Ribeiro, 1999). Os resultados evidenciam o contributo do Capital Psicológico Positivo, da Autoestima e do Suporte Social para a expressão de 57% do Bem-estar Subjetivo dos jovens, bem como, no que diz respeito à condição de institucionalização, as diferenças significativas ao nível do Bem-estar, Autoestima, Suporte Social e Autoeficácia dos jovens institucionalizados, que apresentam resultados inferiores, comparativamente com os não institucionalizados. Estas conclusões remetem-nos para a pertinência de trabalhar ao nível da promoção dos fatores com impacto no Bem-estar Subjetivo dos jovens e alertam as instituições de acolhimento para o facto de acolherem jovens com necessidades específicas.
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