TEVAR por úlcera penetrante da aorta complicada por pseudoaneurisma tardio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marinho,André
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Mendes,Carolina Lobo, Rodrigues,Roger, Pereira,Barbara, Moreira,Mário, Correia,Mafalda, Lima,Pedro, Antunes,Luís, Fonseca,Manuel, Gonçalves,Óscar
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2018000300007
Resumo: Introdução: A patologia da aorta torácica contribui significativamente para a alta mortalidade da doença cardiovascular. Estudos radiológicos de alta resolução têm fornecido perspetivas interessantes relativas à sua etiopatogenia e permitiram a identificação de diferentes entidades subjacentes à síndrome aórtica aguda (SAA). Caso clínico: Doente de 51 anos admitido por quadro de dor torácica de início recente e instalação súbita com irradiação dorsal e HTA associada. Realizou angioTC que revelou UPA (úlcera penetrante aórtica) a nível da aorta torácica descendente, com espessamento parietal associado (compatível com HIM - hematoma intramural). Após internamento em unidade de cuidados intermédios, para terapêutica médica e vigilância, realizou nova angioTC às 72 horas que se mostrou sobreponível. Portanto, teve alta ao 5º dia de internamento assintomático. Aos 6M realizou nova angioTC que mostra regressão do HIM, contudo progressão da UPA com aparecimento de pseudoaneurisma. Deste modo, foi decidido avançar para TEVAR. O doente teve alta ao 2º dia pós-operatório assintomático, com exclusão da lesão sem fugas de acordo com angioTC. Discussão e Conclusão: A UPA, resulta, habitualmente, de erosão da placa ateromatosa podendo ser complicada por HIM, formação de pseudoaneurisma, progressão para dissecção aórtica ou rutura. É de realçar que a evolução e consequente história natural destas patologias permanece por esclarecer. O caso clínico aqui descrito reforça o entendimento do HIM, UPA e dissecção aórtica como fases diferentes da mesma doença. Espera-se que, no futuro, surjam novos dados relativos à fisiopatologia da doença e respetivo tratamento.
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