Resultados preliminares relativos à quantificação dos níveis endógenos de auxinas e à actividade das enzimas oxidativas, durante o enraizamento de dois cultivares de oliveira (Olea europaea L.) ‘Galega vulgar’ e ‘ Cobrançosa’

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixe, A.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Antunes, A., Hegewald, H., Costa, C., Pinto, A.P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/3088
Resumo: Analisaram-se para os dois cultivares em estudo os conteúdos endógenos de Ácido-indol-3-acético (AIA) e Ácido-indol-3-butírico (AIB) e avaliou-se a actividade das polifenoloxidases, peroxidases e AIA-oxidase em tecidos da região basal de estacas semi-lenhosas obtidas a partir da zona média de ramos do ano em fase de crescimento activo. As amostras foram recolhidas antes (Tempo 0) e após dopagem das estacas com 3500 ppm de AIB. Após dopagem as estacas foram colocadas em bancadas de enraizamento e as amostras foram recolhidas em intervalos regulares entre as 2 e as 144 horas após a sua preparação. Os resultados obtidos permitiram identificar de forma sistemática maiores concentrações de AIA livre nos tecidos do cultivar ‘Cobrançosa’. Foi ainda possível verificar que após a dopagem com AIB, os níveis de AIA subiram significativamente em ambos os cultivares. Estes níveis voltam a descer a partir das 2 horas para o cultivar ‘Galega vulgar’ e a partir das 6 horas para o cultivar ‘Cobrançosa’, atingindo a partir das 72 horas valores próximos dos registados antes da dopagem. Quanto aos níveis endógenos de AIB, observou-se uma subida significativa após dopagem nos dois cultivares. No cultivar ‘Galega vulgar’ os níveis de AIB voltam a descer a partir das 12 horas após tratamento mas mantêm-se elevados no cultivar ‘Cobrançosa’. No que respeita às enzimas oxidativas, não se observaram diferenças entre os cultivares em estudo relativamente à actividade das peroxidases, no entanto, a actividade das polifenoloxidases e da AIA-oxidase, mostrou-se significativamente mais elevada no cultivar ‘Galega vulgar’ do que no cultivar ‘Cobrançosa’. Os níveis naturalmente mais baixos de AIA e uma actividade significativamente mais elevada das polifenoloxidases e da AIA-oxidase, podem ajudar a explicar a dificuldade de enraizamento do cultivar ‘Galega vulgar’ por estacaria semi-lenhosa.
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