As leguminosas como alimentos funcionais: o caso das dislipidémias e das doenças cardiovasculares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins,J.M.
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Bento,O.P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100042
Resumo: A dieta mediterrânica é rica em alimentos funcionais. As leguminosas, um dos alimentos-chave desta dieta, têm visto o seu papel na prevenção de dislipidémias, diabetes e cancro do cólon mencionado por muitos autores. O efeito do consumo de leguminosas na redução da colesterolémia deve-se a diferentes nutrientes e fitoquímicos, tais como: i) proteína; ii) lípidos, particularmente a componente polinsaturada e monoinsaturada; iii) fibra, especialmente a fracção solúvel; iv) saponinas; e v) fitosteróis. O consumo da soja tem sido relacionado com tais efeitos benéficos, mas dados recentes obtidos na Universidade de Évora demonstraram que leguminosas como a ervilha e o tremoço de folhas estreitas também apresentam elevado potencial funcional na regulação do colesterol sanguíneo. O seu consumo levou a reduções de 30% na colesterolémia de animais experimentais, via redução do colesterol das LDL. A utilização destas leguminosas como alimentos funcionais e/ou como fornecedoras de fitoquímicos com potencial preventivo e terapêutico é promissora e poderá constituir uma maisvalia e uma fonte extra de rendimento para os agricultores que se dediquem ao cultivo destas espécies.
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