Aplicação da ozonoterapia na gestão da dor e melhoria da qualidade de vida: evidências em enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,Ana
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cunha,Madalena, Mendes,Célia, Santos,Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-30152021000400121
Resumo: Resumo Introdução: A existência de uma dor crónica condiciona frequentemente a mobilidade e capacidade cognitiva com impacto na redução de qualidade de vida da pessoa. Neste âmbito, a ozonoterapia apresenta-se com o potencial de aliviar a dor e aumentar o bem-estar, impondo-se produzir evidências promotoras de cuidados seguros em enfermagem. Objetivo: Analisar as evidências da utilização clínica da ozonoterapia no alívio da dor e na qualidade de vida. Métodos: O estudo exploratório, de caráter descritivo com foco transversal e retrospetivo, incluiu 31 pessoas submetidas a ozonoterapia maioritariamente do sexo feminino (61,3%) com uma média de idades de 54 anos (±16,0). Como instrumento de recolha de dados foram utilizados a escala EVA para mensuração do nível de dor e o questionário EQ-5D para avaliação do nível de qualidade de vida autopercebido. O estudo obteve parecer favorável da Comissão de Ética do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) (N.º 15/SUB/2021) no dia 25 de março de 2021 e autorização para a recolha de dados do dirigente da instituição de saúde, que decorreu de 01 de Abril a 30 de Junho de 2021. Resultados: A evolução temporal da dor (início, 1.º mês, 2.º mês e 3.º mês) revela uma redução gradual dos níveis de dor. A obtenção de perfis de qualidade de vida com ausência de problemas após um período de tratamento com ozonoterapia foi de 29% (n=9). A idade é uma variável com impacto significativo nos níveis de dor, sendo os participantes com mais idade, mais afetados por níveis mais elevados de dor em todas as fases do estudo. A presença de comorbilidades tem impacto na qualidade de vida no domínio dos cuidados pessoais e das atividades habituais. A idade tem igualmente influência na obtenção de perfis de qualidade de vida sem problemas, sendo estes perfis menos frequentes nas idades mais avançadas. O género revela não ser uma variável com influência a nível da dor ou da qualidade de vida. Conclusão: A ozonoterapia diminui os níveis de dor e melhorou a qualidade de vida, contudo, dado o baixo n amostral, torna-se necessário replicar o estudo em amostras mais alargadas e com entidades nosológicas diversificadas para validar as mais valias desta intervenção terapêutica.
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