De Rousseau ao Imaginário da Revolução de 1802

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pina, Ana Maria Ferreira
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/3992
Resumo: Cultura Moderna e Contemporânea, n.3
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spelling De Rousseau ao Imaginário da Revolução de 1802LiberalismoVintismoImaginárioCultura Moderna e Contemporânea, n.3Estudar Rousseau nas Cortes de 1820, detectar a sua presença e o seu impacto nos discursos dos que, nas eleições de Dezembro de 1820, são escolhidos para elaborar a Constituição da Nação Por­ tuguesa, começou por ser o «leit-motiv» deste trabalho. Em Rousseau descobrimos a diferença na escrita como na vida, assumida não apenas perante o modo de estar e de pensar do velho mundo, como perante o próprio universo vanguardista das luzes — o Rousseau do Discurso da Desigualdade, ou do Contrato SociaP; o Rousseau de Starobinski^ e de Baczko^. Sendo Rousseau, em França, desde 1789, objecto privilegiado de atenção por parte do movimento revolucionário, lançámos mão a estudos chave da historiografia deste período, desde os clássicos às obras mais recentes. Neste trajecto, começando por ir em busca de um conhecimento objectivo sobre a presença de Rousseau no processo revolucionário, acabámos por ser conduzidos a questões especificamente epistemológicas em torno do estudo de Rousseau na Revolução Francesa. Se para Georges Lefebvre e Albert Soboul, Rousseau —caso à parte na filosofia iluminista, pela sua vocação democrática — é o nome sonante, a fonte de influência mais vincada do pensar revolucionário, sobretudo na sua vertente jacobina; nas abordagens de F. Furet * ou de B. Baczko", reconhecendo-se embora, em Rousseau, um dos materiais culturais mais nutrientes da Revolução, põe-se a tônica na autonomia (ainda que relativa) do pensamento revolucionário face à herança de Rousseau, e das Luzes no seu conjunto, ao mesmo tempo que se expressa um distancia­ mento crítico em relação ao conceito de influência — enquanto tri­ butário da idéia de História como uma cadeia causai em que um fenômeno é o resultado necessário dos que o precedem— por esca­ motear a dimensão inovadora da ideologia revolucionária, inviabi­ lizando a compreensão desta, em si mesma, como totalidade.Instituto Nacional de Investigação Científica, Centro de História da Cultura da Universidade Nova de LisboaRUNPina, Ana Maria Ferreira2010-07-22T13:32:15Z19881988-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/3992porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:33:35Zoai:run.unl.pt:10362/3992Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:15:28.921095Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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