Open society and the temptations of the occult:some pandemic challenges to the Rule of Law

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Paulo Ferreira da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.53943/ELCV.0120_15
Resumo: A crença, tal como a tradição, “já não é o que era”. Expomos neste artigo algumas das angústias sobre os caminhos da crença latissimo sensu, partilhadas por filósofos, cientistas (médicos, psicólogos, psiquiatras, desde logo), e religiosos de religiões clássicas ou tradicionais. Todos colocam uma interrogação difusa, ms que podemos traduzir, juridicamente assim: qual o papel do Direito e do Estado nesta situação de proliferar de crenças metamorfoseadas e hiperativas? Como ao mesmo tempo acautelar as liberdades religiosas, de ensino, associação e afins, de um lado, e o normal funcionamento das instituições e os direitos de cada cidadão, do outro? Como cumprir a Constituição, em tempos de pandemia, face a potenciais fanatismos e mistificações? Tal como na preparação sanitária para o novo vírus, o Direito, “medicina da cultura”, precisa de se preparar para radicalismos de índole “numinosa”: nem tudo será mera renovação da espiritualidade. Teme-se até que pouco o seja...
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spelling Open society and the temptations of the occult:some pandemic challenges to the Rule of LawSociedade aberta e tentações do oculto: de alguns desafios pandémicos ao Estado de DireitoPandemia;novas crenças;Direitos Fundamentais;laicidadeA crença, tal como a tradição, “já não é o que era”. Expomos neste artigo algumas das angústias sobre os caminhos da crença latissimo sensu, partilhadas por filósofos, cientistas (médicos, psicólogos, psiquiatras, desde logo), e religiosos de religiões clássicas ou tradicionais. Todos colocam uma interrogação difusa, ms que podemos traduzir, juridicamente assim: qual o papel do Direito e do Estado nesta situação de proliferar de crenças metamorfoseadas e hiperativas? Como ao mesmo tempo acautelar as liberdades religiosas, de ensino, associação e afins, de um lado, e o normal funcionamento das instituições e os direitos de cada cidadão, do outro? Como cumprir a Constituição, em tempos de pandemia, face a potenciais fanatismos e mistificações? Tal como na preparação sanitária para o novo vírus, o Direito, “medicina da cultura”, precisa de se preparar para radicalismos de índole “numinosa”: nem tudo será mera renovação da espiritualidade. Teme-se até que pouco o seja...Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta; Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes2020-06-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.53943/ELCV.0120_15https://doi.org/10.53943/ELCV.0120_15e-Letras com Vida — Revista de Humanidades e Artes; No. 4 (2020): Portuguese of paper, an international research project; 166-172e-Letras com Vida — Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes; N.º 4 (2020): Portugueses de Papel, um projeto internacional de investigação; 166-1722184-409710.53943/ELCV.0120reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://e-lcv.online/index.php/revista/article/view/117https://e-lcv.online/index.php/revista/article/view/117/93Direitos de Autor (c) 2020 Paulo Ferreira da Cunhainfo:eu-repo/semantics/openAccessCunha, Paulo Ferreira da2023-08-12T06:46:47ZPortal AgregadorONG
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Sociedade aberta e tentações do oculto: de alguns desafios pandémicos ao Estado de Direito
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