Diferentes perspectivas no tratamento com alinhadores transparentes: estudo inquérito

• Autor(a) principal: Mendes, Maria José Martins
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/10579
• topic: Alinhadores; Invisalign; Ortodontia; Clear aligners; Orthodontics; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Clínica

Objetivos: Avaliar as diferenças entre médicos dentistas generalistas e ortodontistas na seleção e no tratamento ortodôntico efetuado com alinhadores transparentes, a sua experiência profissional neste domínio, a sua confiança na seleção dos pacientes, bem como as motivações para a não escolha deste tipo de tratamento. Métodos: Foi elaborado um questionário dirigido a médicos dentistas generalistas e ortodontistas, para comparação de experiência em tratamento com técnicas de alinhadores. Foi considerado um erro tipo I de 0,05. Resultados: Do total de inquiridos, observou-se um maior período cumulativo de formação pós-graduada superior para os ortodontistas, comparativamente aos médicos dentistas generalistas (p < 0,001), assim como maior utilização de técnicas de alinhadores (84,5% vs. 25,0%, p < 0,001). Os ortodontistas referem tratar maior grau de apinhamento (p = 0,001), associando com maior frequência técnicas auxiliares ao uso de alinhadores (90,1% vs. 47,1%; p < 0,001). Dos participantes que não realizam tratamento com alinhadores, a causa mais reportada foi a ausência de experiência, com mais ortodontistas a demonstrar intenção de utilizar a técnica no futuro (92,3% vs. 50,0%; p = 0,006). Conclusões: Os ortodontistas têm um maior número de anos de formação pós-graduada e utilizam com maior frequência tratamentos com técnicas de alinhadores do que os médicos dentistas generalistas, com maior utilização de técnicas auxiliares e tratamento de apinhamento de maior grau. Os médicos dentistas que não usam alinhadores são mais jovens, com menos experiência profissional e formação pós-graduada, apontando como causa para a não utilização a falta de experiência.