Vinculação aos Pais e aos Pares, Memórias de Vergonha e Comportamento Antissocial na Adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvestre, Vilma Manuela de Albuquerque
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/6172
Resumo: O presente estudo tem como objetivo analisar as relações entre qualidade da vinculação aos pais e aos pares, comportamento antissocial e memórias de vergonha interna e externa, estudando-se o comportamento destas variáveis de acordo com o género, o agregado familiar, a idade e o tempo de institucionalização dos participantes. Participaram neste estudo quantitativo 48 adolescentes, dos 14 aos 17 anos de idade, de ambos os sexos, institucionalizados em comunidade terapêutica. Foram administrados os instrumentos Inventário sobre a Vinculação na Adolescência (IPPA), Escala de Variedade do Comportamento Desviante (DBVS), Escala de Vergonha Interna (ISS-A) e Escala de Vergonha Externa (OASB-A), adaptados e aferidos para a população portuguesa, para avaliar, respetivamente, a vinculação à mãe, ao pai e aos pares, o envolvimento em comportamentos antissociais, a vergonha interna e a vergonha externa. Os principais resultados apontam para a existência de diferenças significativas na vinculação aos pais em função do agregado familiar. A ausência do pai não se relaciona significativamente com o padrão de vinculação à mãe, mas associa-se a uma vinculação insegura ao pai. Os adolescentes que se encontram institucionalizados há mais tempo na comunidade terapêutica praticam menos comportamentos antissociais e apresentam menor vergonha interna. É na vinculação aos pares que mais se encontram correlações significativas com a vergonha interna e externa, evidenciando-se a importância dos pares, comparativamente aos pais, na regulação emocional dos adolescentes.
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