Uma avaliação do processo de experimentação do novo programa de matemática do ensino básico (2008/2009)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Domingos
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Vale, Isabel, Borralho, António, Cruz, Elisabete
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/10430
Resumo: Este estudo de avaliação foi concebido e desenvolvido na sequência de um protocolo de prestação de serviços estabelecido entre a Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação da Universidade de Lisboa e a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) do Ministério da Educação (ME). Realizou-se ao longo de cerca de sete meses por uma equipa de avaliação constituída por Domingos Fernandes, da Universidade de Lisboa, Isabel Vale, da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo e António Borralho da Universidade de Évora. Integrou ainda a equipa de avaliadores a licenciada Elisabete Cruz, bolseira de investigação na Universidade de Lisboa. Trata-se do primeiro de uma série de estudos de avaliação que se irá desenvolver ao longo de cerca de três anos no âmbito do chamado Processo de Experimentação do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB). De acordo com o que foi solicitado pela DGIDC, pretende-se que, através de um conjunto de estudos de natureza intensiva e extensiva, se caracterize e avalie o processo de experimentação do NPMEB, as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos e os ambientes de aprendizagem, ensino e avaliação das salas de aula. Espera-se ainda produzir reflexões e recomendações que contribuam para regular e/ou melhorar o desenvolvimento do NPMEB. No essencial, este estudo visa obter informações que contribuam para analisar várias componentes do processo de experimentação relativo ao ano lectivo 2008/2009 e, simultaneamente, para fundamentar a tomada de decisões relativamente ao desenvolvimento do programa.Foram considerados quatro objectos primordiais de avaliação e oito dimensões que se indicam entre parêntesis: a) Sistemas de Apoio (Formação, Materiais de Apoio, Acompanhamento); b) Processos de Experimentação (Organização e Planificação do Ensino, Dinâmicas de Trabalho em Sala de Aula, Aprendizagens); c) Desenvolvimento do Programa (Expectativas); e d) Motivações dos Professores Experimentadores (Participação na Experimentação). Se é certo que os sistemas de apoio e os processos inerentes à experimentação constituíram o núcleo duro deste estudo de avaliação, a verdade é que as perspectivas dos intervenientes quanto ao desenvolvimento do programa também foram consideradas pelo impacto que poderiam ter na preparação da generalização do programa nos próximos anos. As motivações dos professores experimentadores foram também consideradas para que se pudesse conhecer e compreender melhor os profissionais que aderem a este tipo de projectos. Assim, definiram-se as seguintes questões orientadoras do estudo: 1. Como é que se poderão caracterizar a formação, os materiais de apoio e o acompanhamento que foram proporcionados aos professores experimentadores? De que formas é que contribuíram para a concretização do processo de experimentação? 2. Como se poderá caracterizar a forma como, em geral, decorreram os processos associados à experimentação do NPMEB? 3. Como é que os professores experimentadores relacionam o NPMEB com a organização e a planificação do ensino, as dinâmicas de trabalho em sala de aula e as aprendizagens dos alunos? 4. Que dificuldades e pontos fortes foram percepcionados pelos professores experimentadores no que se refere aos sistemas de apoio e ao processo de experimentação propriamente dito? 5. Como é que os principais intervenientes no estudo vêem o desenvolvimento do NPMEB e, em particular, a sua generalização a todas as escolas? 6. Como é que os professores experimentadores caracterizam a sua participação no processo de experimentação do NPMEB? Quais foram as principais motivações que os levaram a aderir ao processo de experimentação? De modo geral, os resultados da avaliação evidenciam vários aspetos positivos do processo de experimentação (e.g., a inovação do processo,a formação dos professores experimentadores, o acompanhamento nos 1.º e 2.º ciclos) mas também alguns problemas (e.g., início do processo, acompanhamento no 3.º ciclo). Assim, o estudo evidenciou dificuldades, constrangimentos e limitações. Mas também mostrou que foi possível abrir caminhos e compreender que a formação, a acção apoiada, o trabalho em equipa e a persistência podem começar a fazer a diferença. Por isso, parece que a recomendação mais apropriada que se pode fazer nesta altura é a de que é necessário cuidar com particular atenção do processo de generalização do programa. Persistir no que tem funcionado bem e melhorar o que ficou aquém do que se esperava e do que era necessário. Com ritmos que possam estar ao alcance dos recursos existentes
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Trata-se do primeiro de uma série de estudos de avaliação que se irá desenvolver ao longo de cerca de três anos no âmbito do chamado Processo de Experimentação do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB). De acordo com o que foi solicitado pela DGIDC, pretende-se que, através de um conjunto de estudos de natureza intensiva e extensiva, se caracterize e avalie o processo de experimentação do NPMEB, as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos e os ambientes de aprendizagem, ensino e avaliação das salas de aula. Espera-se ainda produzir reflexões e recomendações que contribuam para regular e/ou melhorar o desenvolvimento do NPMEB. No essencial, este estudo visa obter informações que contribuam para analisar várias componentes do processo de experimentação relativo ao ano lectivo 2008/2009 e, simultaneamente, para fundamentar a tomada de decisões relativamente ao desenvolvimento do programa.Foram considerados quatro objectos primordiais de avaliação e oito dimensões que se indicam entre parêntesis: a) Sistemas de Apoio (Formação, Materiais de Apoio, Acompanhamento); b) Processos de Experimentação (Organização e Planificação do Ensino, Dinâmicas de Trabalho em Sala de Aula, Aprendizagens); c) Desenvolvimento do Programa (Expectativas); e d) Motivações dos Professores Experimentadores (Participação na Experimentação). Se é certo que os sistemas de apoio e os processos inerentes à experimentação constituíram o núcleo duro deste estudo de avaliação, a verdade é que as perspectivas dos intervenientes quanto ao desenvolvimento do programa também foram consideradas pelo impacto que poderiam ter na preparação da generalização do programa nos próximos anos. As motivações dos professores experimentadores foram também consideradas para que se pudesse conhecer e compreender melhor os profissionais que aderem a este tipo de projectos. Assim, definiram-se as seguintes questões orientadoras do estudo: 1. Como é que se poderão caracterizar a formação, os materiais de apoio e o acompanhamento que foram proporcionados aos professores experimentadores? De que formas é que contribuíram para a concretização do processo de experimentação? 2. Como se poderá caracterizar a forma como, em geral, decorreram os processos associados à experimentação do NPMEB? 3. Como é que os professores experimentadores relacionam o NPMEB com a organização e a planificação do ensino, as dinâmicas de trabalho em sala de aula e as aprendizagens dos alunos? 4. Que dificuldades e pontos fortes foram percepcionados pelos professores experimentadores no que se refere aos sistemas de apoio e ao processo de experimentação propriamente dito? 5. Como é que os principais intervenientes no estudo vêem o desenvolvimento do NPMEB e, em particular, a sua generalização a todas as escolas? 6. Como é que os professores experimentadores caracterizam a sua participação no processo de experimentação do NPMEB? Quais foram as principais motivações que os levaram a aderir ao processo de experimentação? De modo geral, os resultados da avaliação evidenciam vários aspetos positivos do processo de experimentação (e.g., a inovação do processo,a formação dos professores experimentadores, o acompanhamento nos 1.º e 2.º ciclos) mas também alguns problemas (e.g., início do processo, acompanhamento no 3.º ciclo). Assim, o estudo evidenciou dificuldades, constrangimentos e limitações. Mas também mostrou que foi possível abrir caminhos e compreender que a formação, a acção apoiada, o trabalho em equipa e a persistência podem começar a fazer a diferença. Por isso, parece que a recomendação mais apropriada que se pode fazer nesta altura é a de que é necessário cuidar com particular atenção do processo de generalização do programa. Persistir no que tem funcionado bem e melhorar o que ficou aquém do que se esperava e do que era necessário. Com ritmos que possam estar ao alcance dos recursos existentesDireção Geral de Inovação e Desenvolvimento CurricularRepositório da Universidade de LisboaFernandes, DomingosVale, IsabelBorralho, AntónioCruz, Elisabete2014-02-03T12:38:24Z2010-012010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/10430porFernandes, D., Vale, I., Borralho, A. e Cruz, E. (2010). Uma avaliação do processo de experimentação do novo programa de matemática do ensino básico (2008/2009). Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-14T15:06:56ZPortal AgregadorONG
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