Bullying e Cyberbullying - a realidade dos nossos adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=2Vy96rf0 |
Resumo: | Introdução: O bullying e o seu subtipo cyberbullying são formas de vitimização entre pares que podem levar a alterações graves na qualidade de vida dos adolescentes. Pretendeu-se caracterizar uma amostra de adolescentes em relação à sua vivência de bullying como vítimas e identificar fatores de risco. Materiais e métodos: Aplicação de questionários anónimos e confidenciais a adolescentes observados em consulta de Pediatria. Utilizou-se a escala Multidimensional Peer Victimization adaptada à população portuguesa, acrescentando-se peso, altura, género, idade e perguntas relativas ao cyberbullying. Utilizou-se o SPSS23® (p<0,05). Resultados: Avaliámos 233 adolescentes, com idade mediana de 13 anos, sendo 50,6% do género masculino e 22,3% obesos. Admitiram alguma forma de vitimização no último ano letivo 82,4%, sendo a mais frequente a verbal (66,1%), seguindo-se a vitimização social (54,9%), em relação a propriedade (47,6%) e física (30,9%); o cyberbullying ocorreu em 17,6%. Houve diferença estatisticamente significativa entre género na vitimização social (p=0,003) e em relação ������������à����������� propriedade (p=0,033), mais frequentes no género feminino. Com exceção do cyberbullying, os adolescentes obesos tiveram resultados superiores em quase todos os tipos de vitimização, com diferença estatisticamente significativa no total da escala (p=0,039) e na vitimização verbal (p=0,046). Conclusões: A maioria dos nossos adolescentes sofreu alguma forma de vitimização, predominando a verbal. O género feminino admitiu mais vitimização social e em relação a propriedade com diferença estatística. A obesidade constituiu um fator de risco para bullying, sobretudo para a forma verbal. O cyberbullying foi a forma menos frequente, mas a literatura alerta para a sua incidência crescente. |
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