Des Hommes, des grands carnivores et des grands herbivores. Une approche anthropologique et comparative internationale.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galhano Alves, João Pedro
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/865
Resumo: Normalmente, a estrutura funcional dos ecossistemas continentais é constituída por produtores primários, consumidores primários, consumidores secundários, grandes carnívoros, decompositores e grupos humanos. Esta estrutura corresponde ao estado de biodiversidade total. Porém, actualmente a maioria dos ecossistemas do planeta estão desestruturados. Com efeito, a maior parte deles foi considerávelmente destruída, e está em estado de biodiversidade baixa ou minimal. Na origem desta situação encontram-se actividades humanas de sociedades históricamente dominantes, agrárias ou tecno-industriais. Esses ecossistemas assim humanizados e essas sociedades não são sustentáveis a prazo. A análise de ecossistemas humanizados de biodiversidade total, alta, baixa ou minimal, bem como a análise das estruturas socioculturais e técnicas de integração de distintas sociedades com o meio ambiente, permitem conceber estratégias de restauração dos ecossistemas e de criação de modos de vida sustentáveis, capazes de tecer sinergias com a vida selvagem. Este artigo é ilustrado com dois exemplos de coexistência entre sociedades humanas e a biodiversidade alta ou total, por nós estudados nas regiões da Reserva de Tigres de Sariska (Índia) e do Parque Natural de Montesinho (Portugal).
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Na origem desta situação encontram-se actividades humanas de sociedades históricamente dominantes, agrárias ou tecno-industriais. Esses ecossistemas assim humanizados e essas sociedades não são sustentáveis a prazo. A análise de ecossistemas humanizados de biodiversidade total, alta, baixa ou minimal, bem como a análise das estruturas socioculturais e técnicas de integração de distintas sociedades com o meio ambiente, permitem conceber estratégias de restauração dos ecossistemas e de criação de modos de vida sustentáveis, capazes de tecer sinergias com a vida selvagem. Este artigo é ilustrado com dois exemplos de coexistência entre sociedades humanas e a biodiversidade alta ou total, por nós estudados nas regiões da Reserva de Tigres de Sariska (Índia) e do Parque Natural de Montesinho (Portugal).Primary producers, primary consumers, secondary consumers, large carnivores, decomposers and human groups normally  constitute the functional structure of the continental ecosystems. This is the structure of a state of total  biodiversity. However, at present, the majority of the planet’s ecosystems are de-structured, as many of them were  considerably destroyed and therefore their biodiversity is low or minimal. This was caused by human activities of  historically dominant agrarian or techno-industrial societies. Such humanised ecosystems and such societies are not  sustainable in the long term. The analysis of humanised ecosystems, as well as the analysis of technical and  socio-cultural structures for the integration of different societies with the environment enables the creation of  strategies for restoring and for sustaining ecosystems. This paper presents two cases in which human societies andhigh or total biodiversity coexist: the region of the Sariska Tigers Reserve (India) and the Natural Park of  Montesinho (Portugal).Normalmente, a estrutura funcional dos ecossistemas continentais é constituída por produtores primários, consumidores primários, consumidores secundários, grandes carnívoros, decompositores e grupos humanos. Esta estrutura corresponde ao estado de biodiversidade total. Porém, actualmente a maioria dos ecossistemas do planeta estão desestruturados. Com efeito, a maior parte deles foi considerávelmente destruída, e está em estado de biodiversidade baixa ou minimal. Na origem desta situação encontram-se actividades humanas de sociedades históricamente dominantes, agrárias ou tecno-industriais. Esses ecossistemas assim humanizados e essas sociedades não são sustentáveis a prazo. A análise de ecossistemas humanizados de biodiversidade total, alta, baixa ou minimal, bem como a análise das estruturas socioculturais e técnicas de integração de distintas sociedades com o meio ambiente, permitem conceber estratégias de restauração dos ecossistemas e de criação de modos de vida sustentáveis, capazes de tecer sinergias com a vida selvagem. Este artigo é ilustrado com dois exemplos de coexistência entre sociedades humanas e a biodiversidade alta ou total, por nós estudados nas regiões da Reserva de Tigres de Sariska (Índia) e do Parque Natural de Montesinho (Portugal).Primary producers, primary consumers, secondary consumers, large carnivores, decomposers and human groups normally  constitute the functional structure of the continental ecosystems. This is the structure of a state of total  biodiversity. However, at present, the majority of the planet’s ecosystems are de-structured, as many of them were  considerably destroyed and therefore their biodiversity is low or minimal. This was caused by human activities of  historically dominant agrarian or techno-industrial societies. Such humanised ecosystems and such societies are not  sustainable in the long term. The analysis of humanised ecosystems, as well as the analysis of technical and  socio-cultural structures for the integration of different societies with the environment enables the creation of  strategies for restoring and for sustaining ecosystems. This paper presents two cases in which human societies andhigh or total biodiversity coexist: the region of the Sariska Tigers Reserve (India) and the Natural Park of  Montesinho (Portugal).Fundação Fernando Pessoa/Publicações Fundação Fernando Pessoa2012-07-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/view/865por2182-29130873-819XGalhano Alves, João Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T16:34:52Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/865Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:17.347147Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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