Carbono orgânico e elementar em partículas em suspensão em habitações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Isabel Cristina Correia de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/8477
Resumo: As concentrações de partículas em suspensão na atmosfera (PM10) e o seu conteúdo em carbono foram determinadas em amostras recolhidas em quatro locais distintos do concelho de Aveiro. Na recolha das amostras foram utilizados dois amostradores, de baixo caudal um para o ar interior e outro para o ar exterior, em simultâneo, com tempos de amostragem de 48 horas. As concentrações de PM10 foram determinadas por gravimetria, enquanto que o material carbonoso foi determinado pelo método termo-óptico, através do sistema desenvolvido no Departamento de Ambiente e Ordenamento. Os resultados referentes às medições de PM10 indicaram que em ambiente interior as concentrações são, aproximadamente, o dobro das registadas em ambiente exterior (variando entre 47,50 e 210,08 e 32,14 e 94,94 μg/m3, respectivamente). Em relação à análise termo óptica, foram observadas concentrações de carbono orgânico (OC) máximas de 64,09 μg/m3 e mínimas de 8,10 μg/m3, para o ambiente interior, e respectivamente 12,32 μg/m3 e 2,15 μg/m3, em ambiente exterior. As concentrações de carbono elementar (EC) variaram entre 0,83 μg/m3 e 7,09 μg/m3, para ambiente interior e 0,37 μg/m3 e 5,25 μg/m3, em ambiente exterior. Em ambos os ambientes o rácio OC/EC foi substancialmente superior à unidade. O rácio interior/exterior para o carbono orgânico foi superior à unidade, sugerindo um maior número de fontes emissoras no interior das habitações. Por sua vez, na maioria dos locais de amostragem, o rácio interior/exterior para o carbono elementar foi muito próximo da unidade, indicador de que a maioria das fontes emissoras encontram-se no exterior do edifício.
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