Prevalência do Aleitamento Materno até aos 6 meses de vida em lactentes nascidos num Hospital Amigo dos Bebés

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Beatriz Nunes Alves Castanheira da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/98589
Resumo: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Prevalência do Aleitamento Materno até aos 6 meses de vida em lactentes nascidos num Hospital Amigo dos BebésBreastfeeding Prevalence in the first 6 months of infants born in a Baby-Friendly HospitalAleitamento maternoHospital Amigo dos BebésAbandonoFatores de riscoBreastfeedingBaby-Friendly HospitalWeaningRisk factorsTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: Os Hospitais Amigos dos Bebés praticam cuidados de saúde que promovem e protegem o aleitamento materno (AM). A nível nacional, verificam-se taxas de AM elevadas na alta da Maternidade, com um declínio progressivo ao longo dos primeiros meses de vida. Com este estudo pretende-se conhecer a epidemiologia do AM num Hospital Amigo dos Bebés (HAB), nos primeiros seis meses de vida, utilizando as definições da Organização Mundial de Saúde (OMS), e analisar os fatores que influenciam a sua manutenção e abandono. Métodos: Estudo observacional, longitudinal e analítico, realizado entre fevereiro e setembro de 2020 num HAB. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de um inquérito durante o puerpério e posterior contacto telefónico aos dois, quatro e seis meses pós-parto, que avaliou a continuidade do AM. Avaliaram-se variáveis demográficas, tipo de parto e práticas hospitalares, que poderiam influenciar o início e manutenção da amamentação. Resultados: Obtiveram-se 201 respostas. À data da alta, 97,5% recém-nascidos (RN) faziam leite materno (LM), a totalidade dos RN pré-termo faziam LM e 83,9% RN de termo faziam AM exclusivo (AME). Verificaram-se taxas de AM de 82,6%, 70,6%, 67,7% e 64,7%, e de AME de 59,7%, 57,2%, 59,2% e 19,9%, aos dois, quatro, cinco e seis meses, respetivamente. Verificou-se uma correlação entre a realização de pele-a-pele, experiência prévia positiva, expectativas de amamentação acima dos seis meses, empregabilidade das mães e maiores taxas de AM. Os principais fatores de abandono foram a noção de hipogalactia e as dificuldades na amamentação. Discussão: Verificou-se que a realização de pele-a-pele é uma medida com influência na manutenção do AM ao longo dos seis meses, evidenciando a importância das práticas nas Maternidades. Constatou-se um importante declínio nos primeiros dois meses, refletindo a necessidade de apoio ao AM na comunidade. As elevadas expectativas de amamentação das mães podem justificar as taxas de AME de 50,0% a 60,0% até aos cinco meses. Aos seis meses, 19,9% faziam AME, apesar do LM ser a única fonte de leite em mais de 50,0%. As principais causas de abandono poderão ser modificadas pelo adequado apoio a nível dos Cuidados de Saúde Primários.Conclusão: Este estudo salienta a importância de práticas nas maternidades que apoiem o AM, assim como o investimento nos Cuidados de Saúde Primários, para que se consiga atingir a meta proposta pela OMS para 2025, de que pelo menos 50,0% das crianças se mantenha em AME até aos seis meses.Introduction: Baby-Friendly Hospitals provide health care that promotes and protects breastfeeding (BF). Despite the high rates of BF nationwide at maternity discharge, there is a significant decrease during the first few months. The objective of this research was to identify the epidemiology of BF in a Baby-Friendly Hospital (BFH) during the first six months of life, according to World Health Organization (WHO) guidelines, and the factors that contribute to its maintenance and early discontinuity.Methods: An observational, analytical, and cross-sectional study was carried out, between February and September 2020 in a BFH. Data were obtained through the implementation of a questionnaire applied at puerperium and subsequent telephone calls at two, four, and six months post-partum to evaluate the maintenance of BF. The evaluated parameters included socio-demographic data, type of delivery and hospital practices, which could influence the initiation and maintenance of BF. Results: This study included 201 mother-child dyads. The prevalence of BF at discharge was 97.5%, all preterm new-borns (NB) were BF and 83.9% of term NB were exclusive BF (EBF). The prevalence of BF at two, four, five and six months was 82.6%, 70.6%, 67.7% and 64.7% and EBF was 59.7%, 57.2%, 59.2% and 19.9% respectively. Skin-to-skin contact, favourable previous experience, breastfeeding expectations beyond six months and employability were associated with higher BF percentages. The main factors leading to weaning were hypogalactia and difficulties in breastfeeding.Discussion: It was clear that skin-to-skin constitutes a practice with influence on the maintenance of BF during the first six months, which emphasises the importance of well-established practices in maternity hospitals. The decline in BF rates during the first two months of life demonstrates the need for leading support for BF in community services. Mothers' high BF expectations may justify EBF percentages rates of 50.0 to 60.0% up to five months. At 6 months, 19.9% were EBF, although breastmilk was the only source of milk in more than 50.0% of infants. The fundamental causes of weaning may alter by adequate support at Primary Health Care level.Conclusion: This study highlights the importance of valuable practices in maternity hospitals that support BF and the need for investment at Primary Health Care level, that will enable the achievement of the WHO goal for 2025, stating that at least 50.0% of children should remain in EBF up to six months of age.2021-03-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/98589http://hdl.handle.net/10316/98589TID:202924190porCosta, Beatriz Nunes Alves Castanheira dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-02-04T21:44:20Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/98589Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:16:23.224479Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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