Campanha “Vencer a asma 2017”: Um rastreio em 8 cidades portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves-Correia,Magna
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Santa,Cátia, Semedo,Filipa, Benito-Garcia,Filipe, Regateiro,Frederico, Lopes,Filipa, Rezende,Isabel, Cosme,Joana, Gouveia,Joana, Pita,Joana, Azevedo,João, Brosseron,Lise, Vasconcelos,Maria João, Marques,Maria Luís, Pinto,Nicole, Oliveira,Renato, Fernandes,Rosa Anita, Martins,Sara, Morête,Ana, Faria,Emília, Branco-Ferreira,Manuel, Martins,Pedro, Rodrigues-Alves,Rodrigo, Fonseca,João-Almeida, Pedro,Elisa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212018000200003
Resumo: Introdução: A asma é uma das doenças crónicas não transmissíveis mais frequentes afetando cerca de 700 000 portugueses atualmente. Os rastreios constituem uma oportunidade de prestar esclarecimentos sobre a doença à população, alertar a população para a importância do controlo da asma e reconhecimento dos seus sintomas. Objetivos, material e métodos: Caracterização sociodemográfica e descritiva dos resultados da campanha “Vencer a Asma 2017”. Estudo transversal em 8 cidades de Portugal continental numa iniciativa pública, gratuita e de inclusão voluntária da população a propósito do Dia Mundial da Asma. Aplicação de questões adaptadas do questionário GA2LEN e realização de espirometria simples. Resultados: 1086 participantes (idade 52,5±19,7 anos; 62,4 % do género feminino; 20,5 % fumadores e 62,6 % observados na região Norte). Dos participantes, 299 (28,0 %; IC95 % 25,3-30,7) declararam ter asma atual ou no passado (autorreportada) e, entre estes, 80 (26,8 %; IC95 % 21,7-31,8) reportaram pelo menos uma hospitalização por asma, 181 (60,5 %; IC95 % 55,0-66,1) afirmaram estar medicados para a asma; 498 (46,6%; IC95% 43,6-49,6) mencionaram ter tido um episódio de sibilância nos últimos 12 meses. Durante o rastreio, 549 participantes (50,6%; IC95 % 47,6-53,5) realizaram espirometria simples e, destes, 186 (34,1%; IC95 % 30,1-38,1) apresentaram alterações dos parâmetros espirométricos avaliados. A análise de subgrupos revelou uma prevalência de “asma atual” de 19,9% (IC95%; 17,5-22,2). Conclusões: O rastreio permitiu, apesar das suas limitações, identificar um grande número de indivíduos na comunidade num curto espaço de tempo. No futuro, será útil que estas iniciativas incluam questionários de resultados reportados pelo doente, testes cutâneos por picada, prova de broncodilatação ou fração exalada de óxido nítrico, que permitam uma melhor caracterização da população estudada bem como a perceção de necessidade de avaliação clínica posterior nos casos em que não haja um adequado acompanhamento médico.
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