O mapa-mundo do Papa Francisco coloca as periferias no centro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marujo, António
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/4838
Resumo: História é conhecida: perante um diplomata francês que, um dia, pedia a Estaline para moderar as suas perseguições aos cristãos russos, argumentando que isso melhoraria a sua imagem junto do Vaticano, o ditador soviético terá perguntado: “Quantas divisões tem o Papa?”. Estaline conhecia a resposta, mas não fez as perguntas todas. E algumas das que faltaram foram: o que pode um Papa realmente? Porque não têm os papas deixado de intervir no plano internacional? E que resultados obtêm os papas com as iniciativas, gestos e posições que tomam sobre política internacional? Desde que foi eleito, em diversas ocasiões, o Papa Francisco tem-se referido a uma “guerra mundial aos bocados” que, em sua opinião, caracteriza a realidade planetária. Um relance pelos conflitos mais graves parece dar-lhe razão: as tragédias da Síria e do Iémen, a guerra esquecida de Israel- -Palestina, Iraque, Paquistão, Afeganistão, Coreias (mais pacificadas?), Líbia, Sudão e Sudão do Sul, Etiópia, Somália, Grandes Lagos, Nigéria, são apenas algumas das situações de tensão, conflitos ou guerras declaradas. Isto, para não falar das graves violações de direitos humanos, das perseguições a minorias, do subdesenvolvimento e da fome com que tantos milhões de pessoas vivem e que as obrigam a procurar refúgio em lugares mais decentes...
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