Avaliação da inflamação das vias aéreas. Vias áreas superiores e compartimento broncopulmonar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Geraldes,Luísa
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Todo-Bom,Ana, Loureiro,Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592009000300007
Resumo: Faz-se uma revisão sobre métodos de avaliação da inflamação nas vias aéreas que contribuam para o diagnóstico, terapêutica e prognóstico de patologias como a rinossinusite e a asma. Serão também considerados métodos susceptíveis de fornecer informação relevante sobre inflamação na DPOC. A inflamação crónica das vias aéreas condiciona fenómenos obstrutivos objectivados na função respiratória basal, na hiperreactividade brônquica e nasal e em quadros clínicos de dificuldade respiratória. A tomografia computorizada informa sobre as dimensões do lúmen, a espessura das paredes brônquicas e os índices de densidade pulmonar, alterações que decorrem da inflamação e remodelação das vias aéreas. Um processo inflamatório localizado nas vias respiratórias é susceptível de ser detectado por modificações em marcadores sistémicos de inflamação. Os métodos directos recorrem a análise imunoistoquímica de tecidos e de fluidos em condições basais ou após estimulação. Os eosinófilos aumentam em biópsias, lavados nasais e broncoalveolares na asma e na rinite e modificam-se com a terapêutica. Ocorrem alterações nas proteínas e expressão de RNAm de mediadores envolvidos na activação celular. A expectoração induzida identifica inflamação eosinofílica que se relaciona inversamente com a função ventilatória. Em cada ciclo respiratório o ar é enriquecido em compostos voláteis produzidos no decurso da respiração celular. A FENO é o biomarcador mais estudado e os seus níveis estão elevados na asma. No condensado do ar expirado identificam-se espécies reactivas de oxigénio, derivados de membrana, citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias. Se a avaliação não invasiva da inflamação for fidedigna e reprodutível, será imprescindível na monitorização das doenças das vias aéreas.
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