A representação da adolescência e seus processos educativos nos períódicos brasileiros: uma agenda de silêncios, omissões e lugares comuns

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esquinsani, Rosimar Serena Siqueira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Esquinsani, Valdocir Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.3362
Resumo: Considerando as sociedades complexas e suas demandas, a mídia é responsável pela construção e circulação de um amplo leque de imagens, códigos e informações, com uma inigualável capacidade de disseminação e alcance de seus conteúdos e representações acerca da realidade social, exercendo indiscutível protagonismo como formadora de opinião. Com base nessa premissa, é lícito indagar como a adolescência brasileira foi representada nos principais periódicos nacionais, ao longo do primeiro decênio do século XXI, e como foram abordados os processos educativos destinados aos adolescentes. Assim, o texto discute, relacionalmente, o conteúdo dedicado às interpretações da adolescência e seus processos educativos na mídia de grande circulação. Para tanto, parte de uma pesquisa qualiquantitativa, ancorada na análise de conteúdo sobre 823 produtos midiáticos, veiculados nos três maiores semanários brasileiros de circulação nacional: Veja, Isto É e Época, no recorte temporal de 2001 a 2011. A partir do exame dos produtos midiáticos, é possível estabelecer leituras sobre ações educativas direcionadas para a adolescência, inferindo o protagonismo da mídia na promoção de determinadas abordagens e interpretações, compondo agenda do que será discutido a partir do momento em que escolhe o que será notícia. Assim, o texto aponta uma série de silêncios, omissões ou interpretações superficiais sobre a adolescência que impregnam as páginas dos periódicos. Por conclusão, assume que, se opiniões são formadas, no contexto da mídia, merecem uma reflexão circunstanciada pela crítica. Destarte, a intenção última do texto incide em contribuir nas crescentes reflexões acerca da adolescência e sua pluralidade de interpretações e enfoques.
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