Avaliação do stress traumático em crianças e jovens expostos a acontecimentos difíceis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Maria do Céu Sousa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/1993
Resumo: Durante as últimas décadas tem sido cada vez mais reconhecido que as crianças e jovens podem apresentar sintomas de Perturbação Pós-Stress Traumático após a exposição a uma variedade de acontecimentos traumáticos. Estes podem ser: maus-tratos, abuso sexual, guerra, acidentes de viação, catástrofes naturais, complicações médicas, acontecimentos marcantes negativos em contexto escolar, entre outros. Após esta exposição podem ser observadas uma grande diversidade de respostas emocionais, cognitivas e comportamentais em crianças e jovens. Neste sentido, partimos para este estudo com a hipótese de que jovens expostos a acontecimentos de vida marcantes negativos, tem mais possibilidades de desenvolver sintomatologia traumática, tendo com objetivos: traduzir e validar um instrumento que avalia a sintomatologia de stress traumático em crianças - a Children‟s Revised Impact of Event Scale (Escala de Impacto de Eventos para Crianças); descrever a frequência de exposição a acontecimentos potencialmente traumáticos em contexto escolar e noutros contextos, através da aplicação de uma lista de acontecimentos geradores de stress para crianças e jovens; e por último, avaliar os efeitos que a exposição a estes acontecimentos gera face à sintomatologia de stress traumático. Desta forma, adotando uma metodologia quantitativa, foram obtidos resultados que nos permitem caracterizar numa amostra de 66 jovens quais os acontecimentos negativos que ocorrem com mais frequência, em que contexto, as pessoas que costumam estar neles envolvidas, os que são considerados os piores acontecimentos e ainda aqueles que geram uma maior sintomatologia traumática. Tendo-se confirmado a nossa hipótese inicial de que crianças e jovens que vivenciam determinados acontecimentos marcantes negativos, têm mais possibilidades de desenvolver sintomatologia traumática. No final, são discutidos estes resultados à luz da literatura encontrada e apontadas as limitações e potencialidades desta investigação.
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