Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/996 |
Resumo: | Objetivo: Esta investiga??o pretende estudar a perce??o do funcionamento familiar e a resili?ncia familiar em doentes oncol?gicos. Metodologia: Participaram 150 doentes oncol?gicos, com idades compreendidas entre os 19 e os 91 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avalia??o da Flexibilidade e da Coes?o Familiar (FACES IV), a Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) e o question?rio sociodemogr?fico familiar e cl?nico. Resultados: Os doentes percecionam as suas fam?lias como coesas, apresentando resultados altos na coes?o equilibrada. Apresentam boa comunica??o familiar e est?o moderadamente satisfeitos com a fam?lia. Percecionam algum emaranhamento e rigidez, n?veis muito baixos de caoticidade e desmembramento. A perce??o de resili?ncia familiar ? elevada no score total e em cada um dos fatores. Em todas as subescalas da WFRQ s?o as mulheres que pontuam mais alto, percecionando elevada resili?ncia familiar. Os pacientes que n?o t?m familiares diretos com doen?a oncol?gica percecionam a fam?lia como mais r?gida e os que t?m apresentam melhor perce??o da comunica??o na fam?lia. Os pacientes que t?m diagn?stico h? entre 1 e 2 anos apresentam maior resili?ncia em todas as dimens?es e, em espec?fico, na comunica??o e resolu??o de problemas. Todas as dimens?es do funcionamento familiar est?o correlacionadas forte ou muito fortemente com as subescalas da resili?ncia, e as subescalas desequilibradas apresentam correla??es negativas, estatisticamente significativas, moderadas e fortes com todas as dimens?es da resili?ncia familiar. Conclus?es: Este estudo permite concluir que o funcionamento familiar e a resili?ncia familiar est?o correlacionados e que os pacientes parecem ajustar-se adaptativamente aos desafios da doen?a oncol?gica. A elevada perce??o de resili?ncia refor?a a ideia de que os desafios e crises fazem emergir capacidades adaptativas. / Objective/Purpose: This research aims to study the perception of family functioning and family resilience in cancer patients. Methodology: A total of 150 cancer patients participated in this research. The ages varied between 19 and 91 years old. The research protocol included the Family Adaptability and Cohesion Scale (FACES IV), the Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) and the family and clinical sociodemographic questionnaire. Results: Patients perceive their families as cohesive, showing high results in balanced cohesion. They have good family communication and are moderately satisfied with their families. They perceive some enmeshment and rigidity, very low levels of chaoticy and disengagement. The perception of family resilience is high in the total score and in each of the factors. On all WFRQ subscales woman score higher, perceiving highest family resilience comparing to man. Patients who do not have direct relatives with cancer disease perceive the family as more rigid. Patients who have direct relatives with cancer have a better perception of communication in the family. Patients who have been diagnosed for 1 and 2 years show greater resilience in al dimensions namely, in communication and problem solving. Those who have been diagnosed for less than 1 year perceive less resilience. All dimensions of family functioning correlate strongly or very strongly with resilience subscales, and unbalanced subscales show negative, statistically significant, moderate, and strong correlations with all dimensions of family resilience. Conclusions: This study concludes that family functioning and family resilience are correlated and that patients and their families respond adaptively to the challenges posed by cancer disease. The high perception of resilience reinforces the idea that challenges and crises give rise to adaptive capabilities. |
id |
RCAP_893709d3fef92ccad7e6396752a8d419 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ismt.pt:123456789/996 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientesFuncionamento familiar - Family functioningResili?ncia familiar - Family resilienceDoentes oncol?gicos - Cancer patientsObjetivo: Esta investiga??o pretende estudar a perce??o do funcionamento familiar e a resili?ncia familiar em doentes oncol?gicos. Metodologia: Participaram 150 doentes oncol?gicos, com idades compreendidas entre os 19 e os 91 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avalia??o da Flexibilidade e da Coes?o Familiar (FACES IV), a Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) e o question?rio sociodemogr?fico familiar e cl?nico. Resultados: Os doentes percecionam as suas fam?lias como coesas, apresentando resultados altos na coes?o equilibrada. Apresentam boa comunica??o familiar e est?o moderadamente satisfeitos com a fam?lia. Percecionam algum emaranhamento e rigidez, n?veis muito baixos de caoticidade e desmembramento. A perce??o de resili?ncia familiar ? elevada no score total e em cada um dos fatores. Em todas as subescalas da WFRQ s?o as mulheres que pontuam mais alto, percecionando elevada resili?ncia familiar. Os pacientes que n?o t?m familiares diretos com doen?a oncol?gica percecionam a fam?lia como mais r?gida e os que t?m apresentam melhor perce??o da comunica??o na fam?lia. Os pacientes que t?m diagn?stico h? entre 1 e 2 anos apresentam maior resili?ncia em todas as dimens?es e, em espec?fico, na comunica??o e resolu??o de problemas. Todas as dimens?es do funcionamento familiar est?o correlacionadas forte ou muito fortemente com as subescalas da resili?ncia, e as subescalas desequilibradas apresentam correla??es negativas, estatisticamente significativas, moderadas e fortes com todas as dimens?es da resili?ncia familiar. Conclus?es: Este estudo permite concluir que o funcionamento familiar e a resili?ncia familiar est?o correlacionados e que os pacientes parecem ajustar-se adaptativamente aos desafios da doen?a oncol?gica. A elevada perce??o de resili?ncia refor?a a ideia de que os desafios e crises fazem emergir capacidades adaptativas. / Objective/Purpose: This research aims to study the perception of family functioning and family resilience in cancer patients. Methodology: A total of 150 cancer patients participated in this research. The ages varied between 19 and 91 years old. The research protocol included the Family Adaptability and Cohesion Scale (FACES IV), the Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) and the family and clinical sociodemographic questionnaire. Results: Patients perceive their families as cohesive, showing high results in balanced cohesion. They have good family communication and are moderately satisfied with their families. They perceive some enmeshment and rigidity, very low levels of chaoticy and disengagement. The perception of family resilience is high in the total score and in each of the factors. On all WFRQ subscales woman score higher, perceiving highest family resilience comparing to man. Patients who do not have direct relatives with cancer disease perceive the family as more rigid. Patients who have direct relatives with cancer have a better perception of communication in the family. Patients who have been diagnosed for 1 and 2 years show greater resilience in al dimensions namely, in communication and problem solving. Those who have been diagnosed for less than 1 year perceive less resilience. All dimensions of family functioning correlate strongly or very strongly with resilience subscales, and unbalanced subscales show negative, statistically significant, moderate, and strong correlations with all dimensions of family resilience. Conclusions: This study concludes that family functioning and family resilience are correlated and that patients and their families respond adaptively to the challenges posed by cancer disease. The high perception of resilience reinforces the idea that challenges and crises give rise to adaptive capabilities.ISMT2020-01-28T10:34:39Z2020-01-282019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/996TID:202380092porhttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/996Carmo, In?s Francisco doSequeira, Joana (Orientadora)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T14:58:38Zoai:repositorio.ismt.pt:123456789/996Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:54:12.274877Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
title |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
spellingShingle |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes Carmo, In?s Francisco do Funcionamento familiar - Family functioning Resili?ncia familiar - Family resilience Doentes oncol?gicos - Cancer patients |
title_short |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
title_full |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
title_fullStr |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
title_full_unstemmed |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
title_sort |
Resili?ncia e Funcionamento Familiar na Doen?a Oncol?gica: perce??o dos pacientes |
author |
Carmo, In?s Francisco do |
author_facet |
Carmo, In?s Francisco do Sequeira, Joana (Orientadora) |
author_role |
author |
author2 |
Sequeira, Joana (Orientadora) |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carmo, In?s Francisco do Sequeira, Joana (Orientadora) |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Funcionamento familiar - Family functioning Resili?ncia familiar - Family resilience Doentes oncol?gicos - Cancer patients |
topic |
Funcionamento familiar - Family functioning Resili?ncia familiar - Family resilience Doentes oncol?gicos - Cancer patients |
description |
Objetivo: Esta investiga??o pretende estudar a perce??o do funcionamento familiar e a resili?ncia familiar em doentes oncol?gicos. Metodologia: Participaram 150 doentes oncol?gicos, com idades compreendidas entre os 19 e os 91 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avalia??o da Flexibilidade e da Coes?o Familiar (FACES IV), a Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) e o question?rio sociodemogr?fico familiar e cl?nico. Resultados: Os doentes percecionam as suas fam?lias como coesas, apresentando resultados altos na coes?o equilibrada. Apresentam boa comunica??o familiar e est?o moderadamente satisfeitos com a fam?lia. Percecionam algum emaranhamento e rigidez, n?veis muito baixos de caoticidade e desmembramento. A perce??o de resili?ncia familiar ? elevada no score total e em cada um dos fatores. Em todas as subescalas da WFRQ s?o as mulheres que pontuam mais alto, percecionando elevada resili?ncia familiar. Os pacientes que n?o t?m familiares diretos com doen?a oncol?gica percecionam a fam?lia como mais r?gida e os que t?m apresentam melhor perce??o da comunica??o na fam?lia. Os pacientes que t?m diagn?stico h? entre 1 e 2 anos apresentam maior resili?ncia em todas as dimens?es e, em espec?fico, na comunica??o e resolu??o de problemas. Todas as dimens?es do funcionamento familiar est?o correlacionadas forte ou muito fortemente com as subescalas da resili?ncia, e as subescalas desequilibradas apresentam correla??es negativas, estatisticamente significativas, moderadas e fortes com todas as dimens?es da resili?ncia familiar. Conclus?es: Este estudo permite concluir que o funcionamento familiar e a resili?ncia familiar est?o correlacionados e que os pacientes parecem ajustar-se adaptativamente aos desafios da doen?a oncol?gica. A elevada perce??o de resili?ncia refor?a a ideia de que os desafios e crises fazem emergir capacidades adaptativas. / Objective/Purpose: This research aims to study the perception of family functioning and family resilience in cancer patients. Methodology: A total of 150 cancer patients participated in this research. The ages varied between 19 and 91 years old. The research protocol included the Family Adaptability and Cohesion Scale (FACES IV), the Walsh Family Resilience Questionnaire (WFRQ) and the family and clinical sociodemographic questionnaire. Results: Patients perceive their families as cohesive, showing high results in balanced cohesion. They have good family communication and are moderately satisfied with their families. They perceive some enmeshment and rigidity, very low levels of chaoticy and disengagement. The perception of family resilience is high in the total score and in each of the factors. On all WFRQ subscales woman score higher, perceiving highest family resilience comparing to man. Patients who do not have direct relatives with cancer disease perceive the family as more rigid. Patients who have direct relatives with cancer have a better perception of communication in the family. Patients who have been diagnosed for 1 and 2 years show greater resilience in al dimensions namely, in communication and problem solving. Those who have been diagnosed for less than 1 year perceive less resilience. All dimensions of family functioning correlate strongly or very strongly with resilience subscales, and unbalanced subscales show negative, statistically significant, moderate, and strong correlations with all dimensions of family resilience. Conclusions: This study concludes that family functioning and family resilience are correlated and that patients and their families respond adaptively to the challenges posed by cancer disease. The high perception of resilience reinforces the idea that challenges and crises give rise to adaptive capabilities. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-01-01T00:00:00Z 2020-01-28T10:34:39Z 2020-01-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/996 TID:202380092 |
url |
http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/996 |
identifier_str_mv |
TID:202380092 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/996 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ISMT |
publisher.none.fl_str_mv |
ISMT |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136430121811968 |