Intervenção da enfermagem comunitária na promoção da saúde dos cuidadores informais :

• Autor(a) principal: Teixeira, Sónia Marisa da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/44437
• topic: Enfermagem em saúde comunitária; Promoção da saúde; Cuidadores; Literacia em saúde; Direito à saúde

Introdução: Os cuidadores informais representam um dos fatores de sustentabilidade dos sistemas sociais e de saúde de um país. Os cuidadores assumem novas necessidades e responsabilidades levando-nos a questionar, quais os seus direitos e deveres como cuidadores informais? Este projeto de intervenção comunitária teve como objetivo contribuir para a capacitação dos cuidadores informa relativamente dos seus direitos e deveres, cuja finalidade é melhorar a sua qualidade de vida e proporcionar ganhos em saúde. Metodologia: O modelo que serve de referencial a este projeto, fundamenta-se no Modelo da Promoção da Saúde de Nola Pender. A fundamentação teórica incidiu numa revisão bibliográfica e numa revisão scoping, de acordo com o protocolo de Joanna Briggs Intitute (JBI). Foi utilizada a Metodologia de Planeamento em Saúde; para o diagnóstico de situação foram utilizados como instrumentos de recolha de dados um questionário resultante da revisão scoping, o questionário Europeu da Literacia em Saúde, Escala de Zarit e o Índice de Bem-estar da OMS para caracterizar o cuidador informal. Relativamente, à caracterização da pessoa cuidada foram utilizados o Índice de Barthel e a Escala de Lawton y Brody. Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, a amostragem foi não probabilística por conveniência, constituindo-se uma amostra de dez (10) cuidadores informais. Resultados: O perfil do cuidador vai ao encontro do que está referido na literatura, os cuidados são prestados maioritariamente pelo género feminino, cônjuges com idades superiores a 65 anos. Os problemas foram identificados e priorizados. A intervenção comunitária foi ao nível do conhecimento dos cuidadores informais sobre os seus direitos e deveres com vista à sua capacitação. Conclusão: Os participantes avaliaram de “muito útil e útil” a intervenção comunitária, no entanto, devido a limitações temporais e pandémicas não foi possível avaliar a mudança de comportamentos dos participantes.