Estigma, intenções e estados de espírito
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292018000100007 |
Resumo: | O estudo das prisões requer a clarificação de noções como dolo, culpa ou intenção, com que os serviços de estado trabalham; assim como estigma ou repugnância social, que as pessoas sentem. Nenhuma destas noções é de uso exclusivo do sistema penal. A crítica à teoria social de Mouzelis identifica o reducionismo e a reificação como problemas recorrentes, a resolver através da consideração mais rigorosa dos movimentos dos protagonistas no espaço-tempo, analisáveis em diferentes níveis de realidade. Este artigo mobiliza o conceito de estados de espírito como forma de seguir estas sugestões, exemplificando os seus méritos com o caso da análise social das prisões. Fá-lo recorrendo à teoria da relatividade, que previu a plasticidade do espaço-tempo a níveis de energia suficientemente elevados, prognosticando a plasticidade das estruturas, instituições e níveis de realidade sociais em função da intensidade dos agentes e da ação. O estado de espírito é uma referência à estabilidade existencial, vital e institucional, desejada e possível, embora precária e sempre a necessitar de renovação. |
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