Parotidite Bacteriana: Uma Entidade a Considerar no Período Neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guerreiro, Andreia Sofia Correia
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Loureiro, Marta, Nunes, Filipa, Pinto, Maria Margarida, Azeredo, Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2015.6120
Resumo: A parotidite bacteriana é uma entidade rara no período neonatal. O diagnóstico é habitualmente clínico e a drenagem de pus através do canal de Stensen é patognomónica. Estão descritos múltiplos factores predisponentes. O S. aureus é o agente etiológico mais frequente. Reportam-se dois casos de parotidite bacteriana em dois recém-nascidos previamente saudáveis. Clinicamente, apresentavam sinais inflamatórios unilaterais da região parotídea com saída de exsudado purulento através do canal de Stensen. Foram isolados no exsudado S. aureus associado a H. influenzae e Enterobacter spp em cada um dos doentes. Observou.se uma evolução clínica favorável com terapêutica antibiótica. Apesar de rara no período neonatal, a parotidite bacteriana deve ser incluida no diagnóstico diferencial de um recém-nascido com sinais inflamatórios na região parotídea. O prognóstico é excelente quando diagnosticada e tratada atempadamente. Chegou a ser uma patologia em desaparecimento, mas a descrição anual de novos casos contraria este conceito.
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