Comércio e consumo em Almada: Dinâmicas comerciais no início do século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freire, Carolina Correia
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/147698
Resumo: O comércio e a cidade estão fortemente interligados, exigindo intervenções simultâneas para obter um ambiente dinâmico e atrativo. Desde cedo, as cidades afirmaram-se como polos de atração de população por representarem centros de hierarquia superior onde a concentração comercial e de serviços é elevada. Contudo, no século XXI registam-se mudanças significativas na maneira como o comércio é praticado, sobretudo devido à intensificação tecnológica, digitalização e mudanças organizacionais do setor, bem como ao envelhecimento da população e aos novos comportamentos dos consumidores. Estas alterações implicam ajustamentos da oferta comercial, tanto no centro de cidade como nos centros comerciais. Em Almada, no centro de cidade é possível encontrar algumas galerias comerciais dos anos 70 e 80 do século XX, atualmente com muitos espaços comerciais encerrados, tendo perdido a sua dinâmica inicial. Também o comércio dos principais eixos da cidade parece ter perdido vitalidade, sobretudo em Almada Velha. A entrada em circulação do metro de superfície, a inauguração do Almada Fórum em 2002, a crise económica de 2008 e a recente pandemia de Covid-19, são fatores que contribuíram para o declínio da atividade comercial no centro da cidade. Ainda assim, parece haver alguma retoma do comércio de bairro e de proximidade, através da modernização de alguns mercados municipais e das pequenas lojas que apostam na qualidade do produto e do serviço, mas também da abertura de lojas de pequena/média dimensão por parte de empresas da distribuição alimentar e não alimentar, próprias ou franchisadas. Este trabalho pretende compreender quais os fatores que contribuíram para este ressurgimento, nomeadamente os apoios ao comércio de proximidade, a pedonização de eixos comerciais, novas formas de articulação entre o digital e a oferta física de produtos, e de que forma é que estes contribuíram para alterar os hábitos de consumo da população, afetando a atração dos centros comerciais em favor das unidades de bairro e de vizinhança.
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