Representações e vivências de mulheres solteiras sem filhos: o Estigma da solteirona na sociedade portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/12547 |
Resumo: | Na presente investigação procura-se captar as representações e vivências de mulheres solteiras, sem filhos, com idades compreendidas entre os 31 e 39 anos de idade e a residirem na cidade de Lisboa. À luz da concetualização teórica desenvolvida em torno deste tema, procura-se compreender até que ponto estas mulheres se sentem efetivamente estigmatizadas e/ou discriminadas socialmente, por serem solteiras e não terem filhos, assim como, perceber de que modo as suas vivências, decorrentes de diferentes trajetórias profissionais e origem social, moldam as suas atitudes e estratégias face ao estigma. O estudo assenta numa metodologia qualitativa, tendo-se realizado dez entrevistas semi-diretivas. Foi possível perceber que as mulheres entrevistadas não só consideram que o estigma está presente na sociedade portuguesa, como se sentem elas próprias, também, discriminadas, especialmente por comparação com homens que estão nas mesmas circunstâncias, apontando como principal causa o facto de (eles) poderem ter filhos até mais tarde. De uma forma geral, sentem também que são alvo de pressão social, especialmente exercida por parte da família. |
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Na presente investigação procura-se captar as representações e vivências de mulheres solteiras, sem filhos, com idades compreendidas entre os 31 e 39 anos de idade e a residirem na cidade de Lisboa. À luz da concetualização teórica desenvolvida em torno deste tema, procura-se compreender até que ponto estas mulheres se sentem efetivamente estigmatizadas e/ou discriminadas socialmente, por serem solteiras e não terem filhos, assim como, perceber de que modo as suas vivências, decorrentes de diferentes trajetórias profissionais e origem social, moldam as suas atitudes e estratégias face ao estigma. O estudo assenta numa metodologia qualitativa, tendo-se realizado dez entrevistas semi-diretivas. Foi possível perceber que as mulheres entrevistadas não só consideram que o estigma está presente na sociedade portuguesa, como se sentem elas próprias, também, discriminadas, especialmente por comparação com homens que estão nas mesmas circunstâncias, apontando como principal causa o facto de (eles) poderem ter filhos até mais tarde. De uma forma geral, sentem também que são alvo de pressão social, especialmente exercida por parte da família. |
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