Ser de Carlão : o espaço de pertença e as representações da identidade como fundamentos da tomada de consciência cultural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, José Carlos Pinto da
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/669
Resumo: A questão para a qual esta dissertação pretende encontrar resposta é: Qual a forma que as sociedades encontram para tomar consciência da sua cultura? Subjacente a esta primeira indagação encontra-se a preocupação de saber se, nos nossos dias, é possível falar em “culturas locais”, sabendose que as culturas tradicionalmente tomadas como “fenómenos” localizados pela antropologia estão cada vez mais sujeitas às vicissitudes de uma história de início de milénio que prima pela globalidade. Globalidade, ou “globalização” de ideais, de informação, de costumes, enfim, das questões que mais directamente interferem com a vida do Homem. Para tentar responder a esta questão partimos do pressuposto que, se os grupos sociais têm noção da sua existência enquanto “grupos”, terão, possivelmente, também, consciência da sua cultura, dos seus estilos de vida e da sua visão do mundo. Porém, este pressuposto é um princípio que nada pode comprovar à partida. Mesmo que as pessoas tenham a “ideia” de partilharem um espaço e um conjunto de ideias comuns, isso não evita que estejam cada vez mais a interiorizar perspectivas sobre a vida social e o mundo em geral que nada têm a ver com o que por vias tradicionais foram aprendendo. Todavia, a consciencialização da cultura é já um indicador importante para podermos saber se realmente as culturas locais existem. Estudámos o assunto apoiando-nos em directrizes teóricas que outros antropólogos experimentaram para poder atingir um objecto que nem sequer existe: a identidade. Como ele não é visível, nem nenhum grupo socialmente alargado nos pode dizer “nós somos assim” ou “nós não somos assim”, tentámos torná-lo visível e antropologicamente analisável. Partimos então de outras questões, formuladas a partir da primeira e após sugestão dos trabalhos de Alain Morel e Anne-Marie Thiesse. Preocupámo-nos em compreender como se formava o “sentimento de pertença” junto da população de Carlão – uma aldeia do concelho de Alijó, Distrito de Vila Real. Este primeiro passo da análise consistia em descobrir as áreas de diferenças práticas no interior da aldeia e perceber se na população existiam classificações que resultariam das diferenças de utilização do espaço. Chegámos à conclusão que não, mas descobrimos que entre o homem e o meio se formava uma espécie de cumplicidade, que reflectia um profundo conhecimento, por parte da população, dos constrangimentos provocados pelo meio, desenvolvendo, aquela, formas de condicionar estes (esta questão demonstrava que, antes de ser uma relação afectiva, aquela cumplicidade era um conhecimento). O segundo passo para podermos tornar configurável a cultura popular local era descobrir quais as representações da identidade e quais os conteúdos das mesmas. Descobrimos que as representações derivavam do mesmo princípio de adaptação da acção humana ao meio, tornado este num imenso referencial simbólico que delimitava a própria noção de ser carlonense. Ao combinarmos os dois campos de análise descobrimos que o sentimento de pertença e as representações da identidade resultavam em esquemas operativos que evoluíam numa forma de modelação da realidade e da mente. Esta ideia parecia corresponder às que os antropólogos cognitivistas defendiam quando diziam que entre as representações das coisas e as coisas existe um plano intermédio de instrumentalização da realidade, um mapa conceptual, que é específico de cada modalidade de interacção homem – meio sendo-nos, portanto, possível adiantar a hipótese de que realmente as culturas locais existem, apesar de serem confrontadas com problemas que lesam a sua estabilidade e que provêm do exterior através de instrumentos indutores de mudança, como os meios de comunicação (especialmente televisão e Internet), os turistas (que trazem novas visões do mundo) e os emigrantes (que constroem uma cultura própria baseada na mobilidade).
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Para tentar responder a esta questão partimos do pressuposto que, se os grupos sociais têm noção da sua existência enquanto “grupos”, terão, possivelmente, também, consciência da sua cultura, dos seus estilos de vida e da sua visão do mundo. Porém, este pressuposto é um princípio que nada pode comprovar à partida. Mesmo que as pessoas tenham a “ideia” de partilharem um espaço e um conjunto de ideias comuns, isso não evita que estejam cada vez mais a interiorizar perspectivas sobre a vida social e o mundo em geral que nada têm a ver com o que por vias tradicionais foram aprendendo. Todavia, a consciencialização da cultura é já um indicador importante para podermos saber se realmente as culturas locais existem. Estudámos o assunto apoiando-nos em directrizes teóricas que outros antropólogos experimentaram para poder atingir um objecto que nem sequer existe: a identidade. Como ele não é visível, nem nenhum grupo socialmente alargado nos pode dizer “nós somos assim” ou “nós não somos assim”, tentámos torná-lo visível e antropologicamente analisável. Partimos então de outras questões, formuladas a partir da primeira e após sugestão dos trabalhos de Alain Morel e Anne-Marie Thiesse. Preocupámo-nos em compreender como se formava o “sentimento de pertença” junto da população de Carlão – uma aldeia do concelho de Alijó, Distrito de Vila Real. Este primeiro passo da análise consistia em descobrir as áreas de diferenças práticas no interior da aldeia e perceber se na população existiam classificações que resultariam das diferenças de utilização do espaço. Chegámos à conclusão que não, mas descobrimos que entre o homem e o meio se formava uma espécie de cumplicidade, que reflectia um profundo conhecimento, por parte da população, dos constrangimentos provocados pelo meio, desenvolvendo, aquela, formas de condicionar estes (esta questão demonstrava que, antes de ser uma relação afectiva, aquela cumplicidade era um conhecimento). O segundo passo para podermos tornar configurável a cultura popular local era descobrir quais as representações da identidade e quais os conteúdos das mesmas. Descobrimos que as representações derivavam do mesmo princípio de adaptação da acção humana ao meio, tornado este num imenso referencial simbólico que delimitava a própria noção de ser carlonense. Ao combinarmos os dois campos de análise descobrimos que o sentimento de pertença e as representações da identidade resultavam em esquemas operativos que evoluíam numa forma de modelação da realidade e da mente. Esta ideia parecia corresponder às que os antropólogos cognitivistas defendiam quando diziam que entre as representações das coisas e as coisas existe um plano intermédio de instrumentalização da realidade, um mapa conceptual, que é específico de cada modalidade de interacção homem – meio sendo-nos, portanto, possível adiantar a hipótese de que realmente as culturas locais existem, apesar de serem confrontadas com problemas que lesam a sua estabilidade e que provêm do exterior através de instrumentos indutores de mudança, como os meios de comunicação (especialmente televisão e Internet), os turistas (que trazem novas visões do mundo) e os emigrantes (que constroem uma cultura própria baseada na mobilidade).Le problème sur lequel cette dissertation discute peut être synthétisé par la suivante question : Quels sont les façons arrangés par les sociétés pour qu’elles prennent conscience de leurs cultures ? Subjacente à cette première question, il existe la préoccupation de savoir, s’il est possible, de nos jours, parler de « cultures locales », (étant donné que les cultures traditionnellement considérées comme « des phénomènes » localisées par l’anthropologie sont, de plus en plus, conditionnées par les vicissitudes d’une histoire de début de millenium qui se régule par la globalité. Globalité, ou « globalisation » des idéaux, de l’information, des mœurs, enfin, des matières qui interférent directement dans la vie de l’Homme. Pour essayer de répondre à la question initiale, nous partons de la présupposition selon laquelle, si les groupes sociaux on la notion de leurs existences entant que « groupes », possiblement, ils auront aussi conscience de leurs cultures, de leurs styles de vie et de leurs visions du monde. Evidemment, cette présupposition ne peut rien prouver. Même si les personnes ont « l’idée » de partager un espace commun et une somme d’idées communes, cela n’empêche pas qu’elles continuent de plus en plus à intérioriser des perspectives sur la vie sociale et le monde en général qui n’ont rien à voir avec ce qu’elles ont appris par les voies traditionnelles. Cependant, la consciencialisation de la culture, elle-même, est déjà un indicateur important qui nous permet savoir si réellement les cultures locales existent. Nous avons étudié le sujet en nous appuyant sur des directrices théoriques qu’autres anthropologues ont expérimenté pour pouvoir atteindre un objet qui n’existe même pas : l’identité. Vu que cet objet n’est pas visible, ni aucun groupe socialement élargit peut dire « nous sommes comme ça » ou « nous ne sommes pas comme ça », nous avons essayé de le tourner visible et anthropologiquement analysable. Nous nous sommes appuyés, en concret, sur les suggestions présentées par Alain Morel et Anne-Marie Thiesse. Les auteurs choisis nous disent que l’identité doit être étudiée à partir de l’apprésentation des espaces de différences pratiques (espace social) e de l’analyse des représentations de l’identité. La première tache permet d’observer les relations d’affectivité social, qui sont le reflet des sentiments s’appartenance au sein de la population de Carlão – un village de la région administrative d’ Alijó, Distrito de Vila Real. Ce premier pas de l’analyse consistait à découvrir les aires de différences pratiques dans l’intérieur du village et comprendre si dans le milieu social donné existait des classifications qui résulterait de la différence d’utilisation des espaces. Nous sommes arrivés à la conclusion que non, mais on a découvert aussi que, entre l’homme et le milieu se formait une espèce de complicité, que reflétait une profonde connaissance – par la part de la population – des contraintes provoquées par le milieu (cette question démontrait que, avant d’être une relation affective, la « complicité » était une connaissance). Cette connaissance était aussi visible à travers les représentations de l’identité, qui, du à ses constantes références au milieu, témoignent un traitement conscient de la réalité par les autochtones. L´analyse des représentations de l’identité constituait le deuxième moment de l’observation dans le travail. Les représentations montraient que sa valeur sociale dérivait du même principe d’adaptation de l’homme au milieu (comme on en a vérifié au premier moment de l’étude). Le milieu se présentait comme un grand cadre de références que délimitait même la notion d’être carlonense. La combinaison des deux champs d’analyse a résulté dans la confrontation entre la chose et la représentation de la chose. Celle combinaison peut démontrer et registrer le façon par lequel la culture devient conscient pour les acteurs sociaux : la conscience de la culture se vérifie à travers des manifestations sociales : les pratiques – qui sont des états visibles de l’idée de normalité, des actes signifiants de culture. La signification de la culture se ferait par l’intermède de schémas opératifs. Cette idée correspondait à la théorie cognitiviste selon laquelle entre les choses et les représentations des choses existe un plan de instrumentalisation de la réalité, une mappe conceptuelle qui était spécifique de chaque modalité d’interaction homme – milieu. Tel constatation peut signifier que les cultures locales existent et sont socialement visibles, malgré les facteurs de déséquilibre d’ordre exogène qui interfèrent avec les relations intrasociales, comme par exemple, les media – spécialement la télévision et la net –, les touristes – qui apportent différentes visions du monde – et les migrés – qui construisent leurs cultures à partir de la mobilité.Universidade do MinhoCosta, José Carlos Pinto da20022002-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/669porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:30:07Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/669Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:25:13.457443Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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