Os paradoxos da situação das mulheres em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/11571 |
Resumo: | Um olhar atento sobre a situação das mulheres na sociedade portuguesa não pode deixar de ser um olhar perplexo, sobretudo se se adoptar uma perspectiva comparada, tantos são os paradoxos à primeira vista inexplicáveis. Neste texto, procuro compreender alguns desses paradoxos, em especial os que resultam dos elevados índices de inserção no mercado de trabalho. Na verdade, apesar destes índices, as mulheres portuguesas são das que contam com menor partilha por parte dos homens nas tarefas domésticas e das que menos participam na vida pública e política. Por outro lado, tudo isto se passa num quadro jurídico-constitucional que assenta no pressuposto da igualdade, mas acaba por ter poucos pontos de contacto com a realidade. Persistem, por isso, diversas modalidades de segregação e discriminação, apesar da feminização dos sistemas de ensino, formação e emprego. A clarificação procurada realça os múltiplos dualismos e segmentações que fazem da sociedade portuguesa uma realidade polifacetada |
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