PROCESSOS DE ADAPTAÇÃO EM ADOLESCENTES PÓS TRAUMATISMO VERTEBRO-MEDULAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Flora, Marília Costa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/info:doi:https://doi.org/10.34632/gestaoedesenvolvimento.2022.11624
Resumo: : O Traumatismo Vértebro-Medular (TVM) é uma condição neurológica que quando ocorre na adolescência tem um impacto no crescimento, no desenvolvimento e no estado emocional dos adolescentes, influenciando ainda o processo de reabilitação física. Face ao exposto há uma necessidade acrescida de investigar e perceber o impacto psicológico que o TVM tem no desenvolvimento dos adolescentes, na sua capacidade psicológica e Qualidade de Vida (QV). A presente revisão teve como objetivo identificar as estratégias de adaptação que os adolescentes com TVM utilizam para se adaptarem à sua condição, e de que modo é que esta influencia o seu desenvolvimento psicológico e, consequentemente, a sua qualidade de vida. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com recurso às bases de dados online disponibilizadas via EBSCOhost e B-On, tendose retido 7 artigos que foram incluídos para a análise, publicados desde 2010. Os resultados mostram que o coping ativo e o coping de evitamento são os modos de adaptação mais utilizados. O coping ativo está associado à diminuição do sofrimento e o coping de evitamento com resultados psicossociais desadaptativos. A reestruturação cognitiva, o suporte social e a regulação emocional revelaram ser as estratégias de adaptação mais eficazes. O coping ineficaz e de evitamento estão associados à angústia, depressão e ansiedade, sendo que estes afetam e são preditores da QV. As estratégias de coping utilizadas estão intrinsecamente ligadas ao processo de adaptação dos adolescentes após sofrerem um TVM, sendo que estes, pela sua condição, têm mais propensão a adotar estratégias desadaptativas que resultam em distúrbios mentais (depressão e ansiedade) e numa menor qualidade de vida. É por isso necessário identificar precocemente as estratégias que o adolescente está a utilizar, de modo a planear intervenções que visem uma adaptação positiva.
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