Exercício físico – Resposta imunoinflamatória
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/20229 |
Resumo: | O estudo da relação entre o exercício e a resposta inflamatória e imunológica tem motivado um elevado interesse, desde há vários anos. Existe uma estreita comunicação entre o sistema neuroendócrino e as células imunocompetentes através de mensageiros que vão ter uma intervenção importante nessa resposta. O exercício físico determina em geral uma imunossupressão transitória, precedida de um aumento da componente celular e humoral de intensidade e duração variáveis, dependendo da natureza do exercício e da susceptibilidade específica aos mediadores libertados. Os leucócitos totais, particularmente os neutrófilos e células natural killer mantêm-se elevados no período que se segue ao exercício intenso, enquanto os linfócitos tendem rapidamente a atingir contagens semelhantes ou inferiores aos valores pré-exercício. O exercício intenso pode favorecer um desvio do fenótipo linfocitário Th1 para o fenótipo Th2. As imunoglobulinas, particularmente a IgG, tendem a aumentar transitoriamente. As proteínas de fase aguda e as citocinas, principalmente a IL6 e TNFα, terão intervenções particularmente destacadas neste processo. A prática regular de desporto moderado induz um retorno à estabilidade basal da maioria dos parâmetros, bem como a uma protecção acrescida relativamente a agressores microbianos ambientais. Esta observação está limitada pela dificuldade em distinguir uma actividade moderada continuada de um esforço físico intenso cíclico, sendo contudo certo que os benefícios na saúde atribuídos ao exercício físico moderado estão em larga medida relacionados com as modificações que provocam no sistema inflamatório e imunológico. |
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