Ondas, cenas e microculturas juvenis
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/15562 |
Resumo: | As microculturas juvenis de hoje não configuram um “nós” do mesmo modo que propunham as tradicionais teorias subculturais, onde a acção dos membros das “subculturas” surgia em relação e em função da colectividade. A fragmentação intricada e reticular das sociabilidades microculturais contemporâneas não permite identificar uma unidade de “grupo”, um nós associativo de que se é membro, mas nós sociativos conexos, fundados em relações concretas com outros pessoalizados, que se estabelecem temporariamente com base em afinidades e afectividades electivas. Destes “nós” os jovens não exigem semelhança mas, sobretudo, reconhecimento da sua diferença, fractalmente partilhada em termos de identificações, experiências e relações sociais. Perceber como se estruturam as práticas de sociabilidade no âmbito destes micro‑contextos sociais juvenis e as dimensões de afinidade electiva em torno dos quais são produzidas, é o objectivo primordial deste artigo. |
id |
RCAP_9418b6e463a891e9452ae84de2e70ca3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ul.pt:10451/15562 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Ondas, cenas e microculturas juvenisFlows, scenes and youth microculturesAs microculturas juvenis de hoje não configuram um “nós” do mesmo modo que propunham as tradicionais teorias subculturais, onde a acção dos membros das “subculturas” surgia em relação e em função da colectividade. A fragmentação intricada e reticular das sociabilidades microculturais contemporâneas não permite identificar uma unidade de “grupo”, um nós associativo de que se é membro, mas nós sociativos conexos, fundados em relações concretas com outros pessoalizados, que se estabelecem temporariamente com base em afinidades e afectividades electivas. Destes “nós” os jovens não exigem semelhança mas, sobretudo, reconhecimento da sua diferença, fractalmente partilhada em termos de identificações, experiências e relações sociais. Perceber como se estruturam as práticas de sociabilidade no âmbito destes micro‑contextos sociais juvenis e as dimensões de afinidade electiva em torno dos quais são produzidas, é o objectivo primordial deste artigo.The more recent youth microcultures do not configure a sense of “us” in the same way as proposed by the traditional subcultural theories, where the action of the “subculture” members appeared in relation to and in function of the collectivity. The intricate and reticular fragmentation of modern subcultural sociabilities does not allow us to identify a “group” unit, an associative us of which one is a member, but several connected sociative us, rooted in concrete relationships with personalised others, which are temporarily established and based on electives affinities and affections. The young people do not demand similarity from these “us” but, above all, the recognition of their difference, fragmentally shared in terms of identifications, experiences and social relationships. To understand how sociability practices are structured and witch dimensions of elective affinity are under the social production of these social micro‑contexts, it is the main goal of this article.Repositório da Universidade de LisboaFerreira, Vítor Sérgio2014-12-30T16:06:35Z20082008-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/15562porFerreira, V. S. (2008). Ondas, cenas e microculturas juvenis. PLURA: Revista do Programa de Pós‑Graduação, 15, 99-128info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:02:16Zoai:repositorio.ul.pt:10451/15562Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:36:58.884890Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ondas, cenas e microculturas juvenis Flows, scenes and youth microcultures |
title |
Ondas, cenas e microculturas juvenis |
spellingShingle |
Ondas, cenas e microculturas juvenis Ferreira, Vítor Sérgio |
title_short |
Ondas, cenas e microculturas juvenis |
title_full |
Ondas, cenas e microculturas juvenis |
title_fullStr |
Ondas, cenas e microculturas juvenis |
title_full_unstemmed |
Ondas, cenas e microculturas juvenis |
title_sort |
Ondas, cenas e microculturas juvenis |
author |
Ferreira, Vítor Sérgio |
author_facet |
Ferreira, Vítor Sérgio |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório da Universidade de Lisboa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferreira, Vítor Sérgio |
description |
As microculturas juvenis de hoje não configuram um “nós” do mesmo modo que propunham as tradicionais teorias subculturais, onde a acção dos membros das “subculturas” surgia em relação e em função da colectividade. A fragmentação intricada e reticular das sociabilidades microculturais contemporâneas não permite identificar uma unidade de “grupo”, um nós associativo de que se é membro, mas nós sociativos conexos, fundados em relações concretas com outros pessoalizados, que se estabelecem temporariamente com base em afinidades e afectividades electivas. Destes “nós” os jovens não exigem semelhança mas, sobretudo, reconhecimento da sua diferença, fractalmente partilhada em termos de identificações, experiências e relações sociais. Perceber como se estruturam as práticas de sociabilidade no âmbito destes micro‑contextos sociais juvenis e as dimensões de afinidade electiva em torno dos quais são produzidas, é o objectivo primordial deste artigo. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008 2008-01-01T00:00:00Z 2014-12-30T16:06:35Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/15562 |
url |
http://hdl.handle.net/10451/15562 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Ferreira, V. S. (2008). Ondas, cenas e microculturas juvenis. PLURA: Revista do Programa de Pós‑Graduação, 15, 99-128 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134266771111936 |