Aquilino Ribeiro e o caderno de uma guerra mundial a nascer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carmo, Carina Infante do
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/22748
Resumo: Em 1934, Aquilino Ribeiro publica o diário É a guerra onde fixa a sua visão de estrangeiro sobre Paris, que mergulha gradualmente na escalada da I Guerra Mundial. As acusações de germanofilia dirigidas a Aquilino vêm da sua “imoderada franqueza” sobre o campo francês, revelada nesta obra. Escandido pelos dias que vão do eclodir do conflito ao regresso do escritor a Portugal, no fim de Setembro de 1914, É a guerra é um texto híbrido que não foge ao registo ensaístico e jornalístico. Na mistura deliberada de géneros, Aquilino escreve a memória pessoal do século XX a nascer a ferro e fogo, entre derivas nacionalistas e imperialistas. Fala da efervescência humana da cidade de Paris, já transfigurada pelos crescentes sinais da guerra e que, para ele, se vai tornando mal-amada e motivo de observação perplexa e reactiva.
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