Ventilação não invasiva com pressão positiva intermitente - experiência de sete anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende, Cristina
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Fonseca, Margarida, Mesquita, Joana, Faria, Dolores, Mimoso, Gabriela, Lemos, Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2012.2349
Resumo: Introdução: A ventilação de pressão positiva intermitente nasal (NIPPV) é um método de ventilação não invasiva que associa as vantagens da pressão positiva contínua das vias aéreas (NCPAP) ao benefício dos ciclos de pressão positiva. Objectivos: Descrição da experiência de NIPPV, numa unidade de cuidados intensivos neonatais, duma maternidade de apoio perinatal diferenciado. Métodos: Estudo de coorte histórica dos recém-nascidos (RN) ventilados em NIPPV, no período de Janeiro de 2002 a Dezembro de 2008. Foram considerados dois grupos; 1ºgrupo: RN submetidos a ventilação mecânica convencional (VMC) e, após extubação, NIPPV. Estes grupos foram subdivididos em 2: subgrupo A, VMC seguida de NIPPV e subgrupo B,VMC seguida de NCPAP seguida de NIPPV; 2º grupo: RN que iniciaram ventilação com NCPAP ou NIPPV. Foi subdividido em 2: subgrupo C, NCPAP seguido de NIPPV e subgrupo D, NIPPV como método inicial de ventilação. Considerou-se sucesso a não necessidade de VMC nas 72 horas após inicio do NIPPV: Resultados: Foram submetidos a NIPPV 116 RN, correspondentes a 134 ciclos de ventilação. No Grupo 1 analisaram-se 79 ciclos e no Grupo 2 55 ciclos. A taxa de sucesso no Grupo 1 foi de 89% e no Grupo 2 de 69%. Os RN do Grupo 1 tinham peso de nascimento mediano de 925 gramas (g) e idade gestacional mediana 27 semanas (S) e os do Grupo 2 tinham 1350g e 30S respectivamente. Conclusões: A NIPPV foi usada com sucesso, sobretudo após extubação, em RN mais leves e imaturos.
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