Aleitamento materno nos RN do CHUCB por cesariana vs via vaginal, nos primeiros 6 meses de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pais, Célia Nascimento
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/11321
Resumo: Introdução: O aleitamento materno é um ato imprescindível para qualquer recémnascido, na medida em que fornece toda a energia essencial ao seu desenvolvimento. A World Health Organization e a United Nations Children´s Fund recomendam que o contacto precoce pele-a-pele deve ocorrer o mais cedo possível após o parto e que a amamentação deve iniciar-se na primeira hora de vida do recém-nascido. Esta recomendação advém do facto deste contacto precoce aumentar a duração de amamentação e contribuir para o sucesso do aleitamento exclusivo. Nos partos por cesariana do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira o contacto precoce pele-a-pele e o aleitamento materno na primeira hora não acontecem, ao contrário do que se verifica na maioria dos partos via vaginal. Objetivos: Avaliar a duração e exclusividade do aleitamento materno dos recém-nascidos com parto por cesariana versus recém-nascidos com parto vaginal, do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, nos primeiros seis meses de vida. Metodologia: A amostra de estudo incluiu os recém-nascidos termo com parto no período compreendido entre 1 de julho de 2018 e 30 de junho de 2019. Recorreu-se à plataforma SClinic® e a chamadas telefónicas para a recolha de dados e, de seguida, na análise estatística utilizou-se o software SPSS®. Resultados: A maioria dos recém-nascidos que tiveram um parto vaginal receberam leite materno durante mais de 6 meses (71,6%) e a maioria dos recém-nascidos que tiveram um parto por cesariana foram amamentados menos de 6 meses (48,4%). Por outro lado, a maior parte dos recém-nascidos que nasceram por cesariana, não amamentaram de forma exclusiva (53,8%), enquanto a maioria dos recém-nascidos que nasceram por via vaginal, amamentaram de forma exclusiva (64,2%). Conclusão: Verificou-se que a duração do aleitamento materno e a prática de amamentação exclusiva é significativamente superior no grupo com parto vaginal, em comparação com o grupo com parto por cesariana. Tal discrepância pode dever-se à inexistência de contacto precoce pele-a-pele nos partos por cesariana do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira.
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Nos partos por cesariana do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira o contacto precoce pele-a-pele e o aleitamento materno na primeira hora não acontecem, ao contrário do que se verifica na maioria dos partos via vaginal. Objetivos: Avaliar a duração e exclusividade do aleitamento materno dos recém-nascidos com parto por cesariana versus recém-nascidos com parto vaginal, do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, nos primeiros seis meses de vida. Metodologia: A amostra de estudo incluiu os recém-nascidos termo com parto no período compreendido entre 1 de julho de 2018 e 30 de junho de 2019. Recorreu-se à plataforma SClinic® e a chamadas telefónicas para a recolha de dados e, de seguida, na análise estatística utilizou-se o software SPSS®. Resultados: A maioria dos recém-nascidos que tiveram um parto vaginal receberam leite materno durante mais de 6 meses (71,6%) e a maioria dos recém-nascidos que tiveram um parto por cesariana foram amamentados menos de 6 meses (48,4%). Por outro lado, a maior parte dos recém-nascidos que nasceram por cesariana, não amamentaram de forma exclusiva (53,8%), enquanto a maioria dos recém-nascidos que nasceram por via vaginal, amamentaram de forma exclusiva (64,2%). Conclusão: Verificou-se que a duração do aleitamento materno e a prática de amamentação exclusiva é significativamente superior no grupo com parto vaginal, em comparação com o grupo com parto por cesariana. Tal discrepância pode dever-se à inexistência de contacto precoce pele-a-pele nos partos por cesariana do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira.Introduction: Breastfeeding is an indispensable act to any newborn, as it provides all the essential energy to its development. World Health Organization and United Nations Children’s Fund recommend that immediate skin-to-skin contact must occur as soon as possible after birth and that breastfeeding should initiate within the first hour after newborn delivery. This recommendation stems from the fact that immediate skin-to-skin contact increases the duration and contributes to the exclusivity of breastfeeding. In cesarean sections of Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, immediate skin-toskin contact and breastfeeding in the first hour do not happen, unlike most vaginal deliveries. Objectives: To evaluate length and exclusivity of breastfeeding in newborns with cesarean sections versus vaginal deliveries, in the first six months of life, at Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira. Methodology: The study’s sample included full-term neonates in the period between the 1 st of July 2018 and 30th of June 2019. SClinic® platform and telephone calls were used to collecting data, followed by statistical analysis in which was applied SPSS® software. Results: Most newborns that had a vaginal delivery, received breastfeeding for a period higher than 6 months (71.6%), and most of those that had cesarean section were breastfed less than 6 months (48.4%). Additionally, most cesarean section newborns did not receive exclusive breastfeeding (53.8%), whereas most of the vaginal delivery group received exclusive breastfeeding (64.2%). Conclusion: It was showed that the breastfeeding rate and its exclusive practice are significantly higher in vaginal deliveries, in comparison with the cesarean section group. This discrepancy may be due to the lack of skin-to-skin contact in cesarean sections of Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira.Costa, Ricardo Jorge Barros daNunes, Célia Maria PintouBibliorumPais, Célia Nascimento2021-11-22T17:17:40Z2021-06-162021-04-302021-06-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/11321TID:202788989porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:53:46Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/11321Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:51:08.621519Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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